Candidato do PSDB ao governo do Estado, o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos afirmou que "não tem e nunca teve nenhuma dúvida sobre" a possibilidade de haver segundo turno nas eleições gerais para governador. A avaliação foi feita pelo tucano após questionamento do Olhar Direto com relação aos números da pesquisa do instituto Gazeta Dados, divulgados hoje.

De acordo com o levantamento estimulado, o governador Silval Barbosa (PMDB), candidato a reeleição, teria 43% das intenções de voto se as eleições fossem hoje. Ou seja: o peemedebista aparece no limite para uma vitória em primeiro turno, pois teria 50,59% dos votos válidos. Mauro Mendes, candidato do PSB, aparece em segundo lugar com 27%, o que daria 31,76% da votação válida. Wilson Santos (PSDB) teve a indicação de 15% dos eleitores, o correspondente a 17,65% dos votos válidos.

"Já temos segundo turno hoje, sem nenhuma sombra de dúvida, Os números do Gazeta Dados são conservadores. Ele (o governador Silval Barbosa, candidato do PMDB) está perdendo pontos nesta reta final e em ritmo acelerado deve perder mais ainda. Perde porque deixou de ir nos debates e perde também quando vai. Foi assim nos dois debates que ele foi (STB e Bandeirantes) e será assim hoje na Centro América (afiliada da Globo em Mato Grosso)", analisa Santos.

A despeito de estar em terceiro lugar em todas as pesquisas, o candidato tucano ainda acredita que vai pro segundo turno. "O debate de hoje será crucial para o eleitor mato-grossense escolher quem é o candidato mais apto para governar Mato Grosso. Estou preparado para o debate e para administrar um Estado que está numa situação crítica em termos fiscais e morais", assinala Santos. 

Otimista, o líder tucano ressalta que Silval Barbosa pode perder entre quatro e seis pontos enquanto ele ou Mauro Mendes devem ganhar após o embate da TCVA. "Dos 12 debates que estavam previstos, o Silval já correu de nove, ou seja: só vai em três. Enquanto eu e o Mauro vamos nos 12 e estamos nos preparando melhor e o eleitor está percebendo isso, sobretudo os indecisos, cujo percentual é o maior da história das eleições no Estado", salientou Santos.