O governador Silval Barbosa (PMDB), líder em todas as pesquisas de intenções de voto, adiantou, em entrevista ao Olhar Direto, que não há nenhuma grande estratégia para os últimos dias antes da eleição, já que desde o início vem mantendo um ritmo acelerado em busca de convencer os eleitores de que é o candidato mais preparado para comandar o Palácio Paiaguás pelos próximos quatro anos.

“O que tinha para fazer já foi feito”, declarou. Ao contrário do que foi cogitado, Silval negou que o seu grupo esteja articulando a visita do presidente Lula para assegurar a sua vitória no primeiro turno. “Não tem nada certo sobre isso (vinda de Lula a Mato Grosso). Tudo que estão dizendo não passa de boato”, alegou.

Como a agenda de Lula é “apertada” e Silval se mantém favorito na disputa, a coordenação da campanha da presidenciável do PT, Dilma Roussef, priorizou os estados em que o candidato do grupo aparece em desvantagem, o que não é o caso de Mato Grosso. Por isso, o líder petista não veio durante a campanha eleitoral.

Uma das promessas do candidato do PMDB é de que fará o melhor governo da história do Estado e revelou que, se for reeleito em 3 de outubro, não vai esperar o dia 1º de janeiro de 2011 para promover algumas mudanças. “Conheço bem a máquina e de outubro a dezembro farei todas as primeiras mudanças necessárias”.

Perguntado sobre quais seriam as alterações, o peemedebista contou que se tratam de alguns ajustes na máquina e composições políticas. Até agora, desde abril deste ano, em que assumiu o cargo em substituição ao antecessor Blairo Maggi (PR), manteve o staff praticamente intacto, exceto as exonerações dos secretários de Infraestrutura e de Administração do Estado, Vilceu Marchetti e Geraldo De Vitto, após serem acusados de envolvimento no superfaturamento dos maquinários.