O juiz auxiliar de Propaganda Eleitoral Samir Hammoud determinou na tarde desta terça-feira (28), em caráter de liminar, a suspensão das inserções das peças publicitárias que acusam o candidato ao governo Mauro Mendes (PSB) de ter aplicado um golpe em seu ex-marqueteiro Léo Pereira e ter repassado um cheque sem fundo à empresária Marilene Ribeiro, proprietário do Posto Milenium.
A assessoria jurídica do candidato socialista, encabeçada pelo advogado Paulo Zamar Taques, vai acionar Marilene Ribeiro judicialmente em decorrência da acusação do calote de mais de R$ 1 milhão. Segundo Mendes, o cheque foi emitido em 2008, como caução de um negócio realizado com um amigo e por isso teria sido sustado.
Em relação ao caso do marqueteiro, Medes teria posse dos devidos comprovantes de pagamento de Léo Pereira. O publicitário teria sido demitido por não atingir resultados convincentes a frente da campanha.
Essa é a segunda decisão do magistrado em favor da coligação ‘Por um Mato Grosso Melhor Para Você’ desde segunda-feira (27), quando foi resolvida a suspensão das inserções que atacam Mauro Mendes, o candidato a vice Otaviano Pivetta (PDT) e o candidato ao Senado Pedro Taques (PDT).
Além de decidir pela retirada dos vídeos, o juiz eleitoral também proibiu as emissoras de televisão de veicularem peças publicitárias em que não apareça o nome da coligação responsável pelo material.
Foi determinado ainda “a requisição junto às emissoras de televisão da mídia com a propaganda objeto desta representação, bem como dos comprovantes de entrega identificando os seus responsáveis”. A partir desta resposta, a defesa de Taques e de Mendes aguardam o espaço para obterem direito de resposta.