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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Setor florestal entrega proposta ao candidato Silval Barbosa

Buscando fomentar os negócios florestais dentro do estado de Mato Grosso, representantes do setor da base entregaram hoje (29), ao candidato Silval Barbosa, uma proposta para contribuir com seu plano de governo. A entrega faz parte de uma estratégia do setor, que já se encontrou com os candidatos Mauro Mendes e Wilson Santos.


Atualmente o setor de base florestal responde por 6% do PIB mato-grossense, gerando mais de 150 mil empregos e sofre com a falta de incentivos econômicos, fiscais e o desenvolvimento de pesquisas. Outra dificuldade é a grande burocracia, que trava o desenvolvimento da atividade e dificulta maiores investimentos.

A iniciativa, que foi organizada pela Associação Mato-grossense de Engenheiros Florestais – AMEF, Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira – CIPEM, Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso – AREFLORESTA, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Mato Grosso – CREA/ MT, Federação das indústrias – FIEMT e Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, busca sensibilizar todos os candidatos ao governo para a necessidade de se criar a Secretaria Estadual de Florestas, de forma a fomentar os Negócios Florestais.

O órgão serviria para fomentar a atividade e organizar o setor para atender as novas demandas globais. “A idéia é criar uma organização dentro do estado que possa atender as novas demandas mundiais, como por exemplo, os mecanismos de seqüestro de carbono e o pagamento por serviços ambientais. Mostrando a nova realidade de Mato Grosso e contribuindo ainda mais, com o desenvolvimento sustentável deste estado”, defendeu Álvaro Leite, diretor executivo do CIPEM.

Joaquim Paiva, presidente da AMEF e coordenador da proposta esclareceu. “Nós não queremos acabar com a SEMA, a parte ambiental continuará com ela. Queremos sim, uma secretaria para fomentar os negócios florestais aqui, para estarmos preparados para o mercado nacional e internacional”.

O diretor da Faculdade de Engenharia Florestal da UFMT, Versides Sebastião de Moraes e Silva, mostrou a importância do setor, que hoje envolve tanto o manejo florestal sustentável, como o reflorestamento. “O setor de reflorestamento, que era insignificante há 5 anos, hoje já está chegando a 160 mil hectares plantados, com um potencial de mais de 2 milhões de hectares”.

Silval Barbosa mostrou-se sensibilizado pela pauta e disse que irá analisá-la com carinho. “Precisamos avaliar a estrutura necessária para implantar esta proposta. O que quero na minha gestão é desburocratizar, pois hoje esta área está muito engessada”.
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