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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Fernando Henrique vota em SP e critica 'rolo compressor' por Dilma

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) votou neste domingo (3) em São Paulo. Ele chegou a pé ao colégio Nossa Senhora de Sion, na Zona Oeste de São Paulo. Ele chegou acompanhado do secretário de Cultura do estado, Andrea Matarazzo. O ex-presidente votou rapidamente e voltou para casa, em Higienópolis.


Após votar, FHC acusou o governo Lula de acionar um "rolo compressor" para viabilizar a eleição da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ele criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O rolo compressor do governo nunca houve igual. Nunca antes na história da República, como o presidente Lula gosta de dizer. Nunca neste País, um presidente da República fez tanta pressão para ganhar uma eleição, e, não obstante, ainda está aí, gemendo e chorando para ver se vai ou não vai", afirmou FHC.

"O que está se demonstrando é que, a despeito da aprovação do presidente Lula, a candidata não conseguiu a mesma coisa. O importante não é a transferência de votos, é ter vontade política, capacidade de liderança. A minha objeção é a isso. Você tem que ter políticos reais e não fantoches", afirmou.

Ao explicar para alguns jornalistas porque usou o termo fantoche, ele avaliou que Dilma está "sempre grudada no presidente". Ressaltou que, até agora, a candidata não conseguiu desvincular sua imagem à de Lula. "Vamos ver agora como ela vai se desempenhar, ganhando ou perdendo. Quem sabe, ela se transforme em alguma coisa por ela própria. Vamos esperar. Tomara que ela se transforme em alguma coisa própria por ela própria."

O ex-presidente não quis comentar eventuais erros da campanha de José Serra, que não teriam permitido que o candidato do PSDB à Presidência estivesse liderando as pesquisas de opinião. Ele preferiu citar alguns êxitos da campanha. "Chegar até este ponto, que você tem condições de continuar lutando, não é pouca coisa, com este rolo compressor que está montado aí", avaliou.

Futuro do PSDB
Perguntando sobre como ficaria o PSDB, no caso de uma vitória de Dilma Rousseff para Presidência e de Geraldo Alckmin, do PSDB, no governo de São Paulo, além de uma eventual eleição de Aécio Neves ao Senado por Minas Gerais, ele comentou: "O partido fica bem de qualquer maneira. O partido tem vitalidade, tem demonstrado isso." Já voltando para sua casa, FHC manifestou, de forma indireta, que uma vitória da situação seria um fato normal. "Ganhe quem ganhar, é o jogo da democracia", analisou.

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