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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Deputados cobram posição do MPE sobre 'Atlântida'

Os deputados Adalto de Freitas (PMDB) e Ademir Bruneto (PT) usaram a tribuna da Assembléia Legislativa (AL-MT) para reivindicar uma posição do Ministério Público do Estado (MPE) de Barra do Garças sobre a denúncia de um possível esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de obras em cinco prefeituras do Vale do Araguaia, entre eles a de Barra do Garças.


Os parlamentares pediram uma investigação minuciosa sob pena de terem que acionar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para uma intervenção na promotoria de Barra do Garças.

Daltinho reclamou da omissão de alguns promotores da comarca barra-garcense diante do que ele chamou de “ponto do iceberg” onde há indícios que os empreiteiros teriam a conivência de servidores para desfalcar o erário e cogita-se que o 'rombo' pode ter sido de R$ 38 milhões. O esquema fraudulento segundo a PF estaria acontecendo nos municípios Barra, Novo São Joaquim, Campinápolis, Ribeirãozinho e Pontal do Araguaia. 

O peemedebista afirmou que processos polêmicos sobre a venda da concessão de água e esgoto do município para Emasa em 2003 e o fato da empreiteira Silgran vencer a maioria das licitações de pavimentação asfáltica na Barra já eram de conhecimento do MPE da comarca, mas segundo ele, não houve empenho dos promotores em apurar esses casos.

Ele destacou que num relatório da Controladoria Geral da União (CGU) ficou evidenciado o superfaturamento de obras de pavimentação asfáltica que eram declaradas de 40 centímetros de espessura, porém somente tinham menos de 15 centímetros. “Precisamos acabar com esse sentimento de impunidade e avançar na investigação” frisou Daltinho.

O deputado barra-garcense criticou também a decisão do Legislativo Municipal, que arquivou por 7 votos a 2 o pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a gestão do prefeito Wanderlei Farias (PR). Segundo ele, ficou patenteado mais uma vez que o legislativo está protegendo o republicano ao rejeitar a CPI.

Daltinho disse que em Barra do Garças há um sentimento de impunidade por parte da população com a soltura dos acusados da operação Atlântida e muita gente falando que tudo vai acabar em pizza. “As instituições não podem cair no descrédito de fazerem uma grande operação com esta e não dar um resultado satisfatório ao povo” frisou.

Ele agradeceu o apoio do deputado Bruneto no seu pronunciamento e corroborou sobre a ideia de acionar a Procuradoria Geral de Justiça em MT e até mesmo o CNMP para intervir na promotoria de Barra do Garças, caso não haja uma resposta condizente por parte dos promotores locais.
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