O defensor público geral, Djalma Sabo Mendes, recebeu uma moção de apoio para ser reconduzido ao comando da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso de ampla maioria dos deputados estaduais. No total, 22, dos 24 parlamentares da Assembleia Legislativa assinaram um documento solicitando ao governador Silval Barbosa (PMDB) do atual defesor público geral.

Dentre os deputados, apenas Sérgio Ricardo (PR) recusou-se deliberadamente a assinar o documento pedindo a recondução de Djalma. Nilson Santos (PMDB), que também tem o nome ausente da lista, estava viajando nos dias em que as assinaturas foram recolhidas. Eles justificam o pedido com dar continuidade os avanços obtidos no órgão em prol da população carente.

Djalma Sabo Mendes faz parte da listra tríplice de defensores da qual o governador irá escolher o próximo chefe da defensoria. Completam a lista André Pietro, atual corregedor do órgão, e Edson Weschter. Entretanto, a nomeação deverá ficar entre o atual defensor geral e o atual corregedor, pois Edson anunciou que só aceitaria a nomeação caso fosse o mais votado da lista, por questões democráticas.

Ao total, cinco defensores disputaram uma vaga na lista tríplice. Esta foi a primeira eleição para defensor pública geral com mais de dois concorrentes. O último pleito foi disputado por Djalma Sabo Mendes contra Karol Rotine, que na época tentava se reeleger. Ela conseguiu angariar mais votos, mas mesmo assim o então governador Blairo Maggi nomeou Sabo Mendes.

A comissão eleitoral da eleição para defensor público geral teve até o dia 30 de novembro para encaminhar a lista para o governador Silval Barbosa. Com a lista em mãos, o peemedebista tem 15 dias para anunciar sua escolha. Em entrevista a outros veículos de comunicação, ele já ponderou não se sentir obrigado a escolher o mais votado, no caso, André Pietro.

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