A primeira queda de braço na segunda gestão do governo Silval Barbosa (PMDB) será com o grupo TAF (Tributação, Arrecadação e Fiscalização). Isso porque o governador assumiu o compromisso de incorporar o subsídio de R$ 6 mil nos salários dos fiscais e agentes e tributos neste ano, mas seus conselheiros econômicos são contra a concessão, que pode prejudicar o equilíbrio fiscal do Estado.
Ocorre que o valor referente à verba indenizatória de outras categorias, como, por exemplo, procuradores do Estado e delegados, já foi incorporado ao salário, enquanto o grupo TAF vive ainda da promessa feita por Silval durante a campanha eleitoral.
Hoje, a grande indignação se dá pelo fato de a categoria ter o subsídio cortado em caso de licença médica ou até mesmo férias. Com a incorporação essas restrições seriam eliminadas. "Se alguém cai doente, perde o subsídio. É uma injustiça", declarou uma fonte do Grupo TAF ouvida pelo
Olhar Direto.
O projeto elaborado pelo Sindicato de Tributação, Arrecadação e Fiscalização de Mato Grosso (Siprotaf) que prevê a incorporação será encaminhado à Assembleia Legislativa em fevereiro deste ano, logo após o retorno do recesso parlamentar.
A entidade que representa a categoria também briga pela inclusão dos aposentados e pensionistas no projeto, pois hoje tem direito à verba indenizatória apenas aqueles que estiverem em atividade. A justificativa é de que dedicaram parte da vida ao serviço público e agora não são devidamente gratificados.
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