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Sábado, 15 de junho de 2024

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CAÓTICO

Deputado admite caos em VG mas aposta na volta de Murilo

Foto: Ronaldo Mazza

Deputado admite caos em VG mas aposta na volta de Murilo
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) admitiu que a cidade de Várzea Grande vive um caos e foi abandonada pela administração municipal. Companheiro de partido do prefeito Murilo Domingos e do vice Tião da Zaeli, o parlamentar não aliviou para ambos que foram afastados dos cargos após terem as contas reprovadas pela Câmara Municipal.


Pinheiro alegou que a crise política entre Domingos e Zaeli prejudicou a cidade e ainda elogiou a atitude dos vereadores. “O povo não pode pagar o preço por uma instabilidade política. A cidade anseia por mudanças e a população merece ser mais bem tratada e foi renegada por uma crise política. De um lado, como político, eu louvo a Câmara por tomar uma atitude, mas por outro lado, como dirigente partidário, tenho esperança de que vamos fazer de um limão uma limonada e trazer melhorias à cidade.”, declarou durante sessão realizada na manhã desta quinta-feira (3), na Assembleia Legislativa.

O deputado pediu cautela aos companheiros do PR na cidade, que acabaram abandonado Murilo e até votaram favorável pelo afastamento do prefeito. O líder do governo na Câmara, vereador Charles Caetano (PR), entregou o cargo e votou com os demais parlamentares que também aprovaram a instalação de uma Comissão Processante de Inquérito (CPI).

Pinheiro confessou que a crise entre Murilo e Zaeli não deve ter um final feliz. “Foi um casamento que se desfez, tentamos fazer com que fosse de forma amigável, mas agora espero que não seja no litigioso”, declarou.

Segundo o deputado, uma reunião entre Murilo e o governador Silval Barbosa (PMDB) já havia sido marcada para o dia 14 e ainda tem esperança que o republicano retorne ao cargo. Mesmo elogiando a Câmara de Vereadores, o parlamentar, como advogado, adiantou que não foi dado o direito da ampla defesa ao prefeito, e com certeza a decisão do legislativo municipal deverá ser questionada na justiça.

“Não se tira um prefeito sem ampla defesa. Acho a decisão da Câmara legítima, mas uma decisão inconsistente pode ser rejeitada pela justiça e causar ainda mais instabilidade”, finalizou.
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