Prestes a ser reconduzido à presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o desembargador Rui Ramos, se mostrou modesto ao afirmar que não espera ser exaltado pelo trabalho desenvolvido à frente da Justiça Eleitoral. Caso continue na presidência, a pretensão é manter o resgate da credibilidade da Corte.

“Se eu for eleito vou manter a mesma dinâmica, o mais profissional possível, porque não há outra motivação para eu assumir essa função, sem glória ou louvores ao meu nome”, declarou Ramos.

O magistrado foi eleito juntamente com o desembargador Gerson Ferreira Paes, pelo Tribunal de Justiça (TJMT) para ocuparem as cadeiras de presidente e vice, que acumula a corregedoria, do TRE. Os nomes agora serão apreciados pelo Pleno da Corte que definirá a divisão dos cargos.

Apesar do indicativo de Gerson de que não pretende ocupar a presidência e prefere que Ramos de continuidade aos trabalhos. O presidente de ‘mandato tampão’ ressalta que a decisão cabe aos membros do TRE. A definição deve acontecer na primeira sessão após o dia 13 de Abril, quando se encerra o Biênio 2009/2010.
Resgate da credibilidade

Desde que assumiu o ‘mandato tampão’ em substituição ao desembargador Evandro Stábile, afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sob acusação de venda de sentença, Ramos buscar dar certa celeridade e transparência aos trabalhos do TRE, visando resgatar a imagem da Justiça Eleitoral em Mato Grosso.