O Grupo TAF - Tributação, Arrecadação e Fiscalização - realiza hoje pela manhã a primeira assembléia geral da categoria para discutir estratégias de ação e definir uma proposta ao governo do Estado para incorporação do subsídio, de R$ 6 mil.

Integrado por Fiscais Estaduais de Tributos (FTEs) e por Agentes de Tributos Estaduais (ATE), o Grupo TAF ficou de fora da política de incorporação dos subsídios iniciada na gestão Blairo Maggi-Silval Barbosa, mas agora inicia uma queda de braços a fim de garantir o mesmo tratamento dado a outras categorias.

"Estamos em uma situação delicada e queremos um tratamento igualitário, o que é mais do que justo, é honesto", declarou uma fonte ouvida pelo Olhar Direto na manhã desta segunda-feira.

O jogo de pressão promete aumentar a partir de agora. O problema maior é que um fiscal ou agente perde o direito aos R$ 6 mil caso peça licença médica e/ou quando entra em férias. "Essa é uma injustiça muito grande", assinala um líder sindical.

A situação mais delicadas é dos fiscais e agentes aposentados, que sequer recebem a VI, de acordo com os líderes sindicalistas". "Isso sim é injustiça. É um tratamento desigual, para não dizer imoral", ressatou um líder sindical.

O Grupo TAF está ostracizado, de acordo com os sindicalistas, desde a gestão Maggi. "O Blairo não cumpriu com a gente e o governador Silval Barbosa, que assumiu um compromisso com a categoria, ainda não deu sinais de que pretende honrar o compromisso de campanha", alfinetou outro líder ouvido pelo Olhar.

Na campanha, Barbosa disse que poderia dividir em duas parcelas a incorporação da VI, sendo uma em 2011 e a outra a partir de 2011. "Agora estamos recebendo informações que querem parcelar em três vezes e só 75% do valor total da VI. Isso é sacanagem", criticou um fiscal da ativa.

Mais informações em instantes/Primeira atualização às 08h40