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Sábado, 22 de junho de 2024

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Conselheira de Saúde avalia OS mais resolutiva e critica burocracia

A conselheira de saúde Marivanda Inês Rodrigues Pereira Eilert avaliou o modelo de gestão proposto pelas Organizações Sociais (OS) mais resolutivo e criticou a burocracia do atual sistema, mas mesmo assim, ainda defende que o Estado siga o exemplo da OS. Ela foi uma das que acompanhou a comitiva formada pelo secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), que levou alguns membros do Conselho Estadual de Saúde (CES) em dois hospitais em São Paulo, na tentativa de convencê-los ser esta a melhor solução para Mato Grosso.


“Não posso falar nem que é melhor, nem que é pior, mas é mais resolutivo. Só que se existe essa forma de organizar, planejar, e de compromisso social, porque não conseguimos fazer isso?”, questionou Marivanda, que representa os médicos veterinários no CES.

Os hospitais visitados foram o Brigadeiro, que é administrado 100% por OS, e Pedroso, que possui sistema aberto, mantendo profissionais do Estado e das organizações. O primeiro é especializado em transplantes e atendimento de alta complexidade, já o segundo atende urgência e emergência, além de consultas.

A conselheira, que acompanhou Henry na visita aos hospitais, reconheceu que ambos possuem uma estrutura muito melhor do que as unidades regionais. Ela conta ainda que os profissionais do Estado que trabalhando no Hospital Pedroso se disseram satisfeitos, principalmente pelas condições de trabalhos.

Quanto à questão salarial, Marivanda explica que a OS tenta manter o equilíbrio na folha de pagamento e os médicos estatutários recebem um acréscimo no salário. “A organização deu abertura aos profissionais do Estado para se adequar ao modelo, os que se adequaram continuaram, os que não ficaram satisfeitos pediram remanejamento. Os médicos estatutários que estão lá (Hospital Pedroso) gostam e aceitam a metodologia”, explicou em entrevista ao Olhar Direto.

A veterinária disse também que conversou com os usuários que demonstraram grande satisfação, principalmente no Hospital Brigadeiro. De acordo com ela, os pacientes nunca ficam sem atendimento e a meta da organização é nunca deixar a pessoa sair sem ter resolvido o problema.

O Hospital Pedroso atende numa área de abrangência de 500 mil pessoas e claro que ainda precisa de algumas adequações, mas segundo a conselheira, é nítida a melhoria de estrutura e instrumentação se comparar com os hospitais regionais em Mato Grosso. Além disso, ela destaca que não falta material de expediente e nem de consumo.

Segundo ela, a burocracia do sistema é que impede o Estado de aplicar esta metodologia, principalmente, pelo fato das organizações terem autonomia financeira para comprar os equipamentos e materiais sem a necessidade de licitar o produto.

Em resumo, Marivanda acredita que o modelo de OS é mais barata e o custo-benefício é maior ao Estado. “Precisamos rever as leis e desburocratizar as licitações para tentarmos implantar este mesmo modelo. As OS tem autonomia e conseguem adquirir um material mais rapidamente. Acredito que esse excesso de burocracia prejudique o sistema.

Veja as fotos dos hospitais visitados

         Hospital Brigadeiro é o primeiro hospital público especializado em transplantes

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