A possibilidade de o empresário Mauro Mendes (PSB) voltar para o PR não tem agradado a alguns republicanos. O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), por exemplo, avalia que a oposição exercida pelo socialista na eleição de 2010, quando disputou o governo contra Silval Barbosa (PMDB), deixou “cicatrizes”.

Se Mendes retornar, porém, deverá ir para o final da fila, sob pena de causar grande constrangimento, conforme o parlamentar. “Pelas mãos do ex-governador Blairo Maggi, ele (Mendes) entrou no PR como um general, quando deveria entrar como um soldado”, criticou.

O deputado defende ainda que o partido deve se manter firme no propósito de lançar o deputado Sérgio Ricardo como candidato a prefeito de Cuiabá e não mudar o rumo, optando pelo nome do empresário.

Também cotado para a corrida pelo comando do Palácio Alencastro, Pinheiro considera que eventual volta do empresário faria com que o PR se igualasse a outros partidos sem ideologia. “Não é assim, sai e volta na hora que quer”, destacou.

Para o republicano, o convite a Mauro não pode ser feito de forma isolada pela direção da sigla, mas deve ser discutido internamente com toda a cúpula. O retorno do empresário foi cogitado pelo presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes. Mendes, no entanto, nega com veemência deixar o PSB para se filiar, novamente, à legenda republicana.

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