Prefeitos da região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá começam a definir a partir do mês de maio a aplicação de recursos para desenvolver a região. O “Painel de Intervenções e Investimentos para a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá” envolve governos e instituições públicas reunirã ações integradas do governo federal, governo do Estado, (AMM), Dnit, Agecopa, secretarias estaduais, Intermat, Sebrae e Unemat.

De acordo com a assessoria de imprensa do deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT), o palamentar fez uma reunião prévia com técnicos da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) nesta terça-feira para contribuir com a ação a partir do seu mandato. Ele se colocou à disposição dos organizadores e defendeu investimentos e conhecimento que equilibrem a economia dos municípios.

“Temos que ocupar as regiões de economia exaurida ou em retrocesso, como na Baixada Cuiabana, com uma Unemat, a prestação de serviços e arranjos produtivos. Eles induzem o desenvolvimento e reduzem a pressão imobiliária que aumenta o custo de vida”, explica Valtenir.

Atualmente compõem a região metropolitana os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento e Santo Antônio do Leverger. Mas o deputado federal Valtenir Pereira chama a atenção que o aglomerado urbano da região tem impactos socioeconômicos em outros sete municípios (Chapada dos Guimarães, Jangada, Acorizal, Barão de Melgaço, Poconé, Rosário Oeste e Nobres). Um raio de cerca de 150 Km onde vivem cerca de 900 mil pessoas.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marcelo Dourado, a região metropolitana e seu entorno registram boa parte dos 13 municípios de Mato Grosso com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Um levantamento prévio de necessidades dos prefeitos aponta 14 itens que precisam ser corrigidas com políticas públicas de governos.

Entre elas estão resolver “questões fundiárias urbana e rural, fortalecimento do turismo da região, entraves ambientais, duplicação da BR-163 (Rondonópolis-Posto Gil), programa de agricultura familiar, mobilização urbana, no caso de Cuiabá VLT ou BRT e instalação de campus da Unemat na Região Metropolitana”.