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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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'Conta burra' de criminosos resulta no aumento de desmate no estado

O aumento do desmatamento apontado em Mato Grosso, segundo o secretário do Meio Ambiente, Alexander Maia, deve-se a “conta burra” dos criminosos, que contam com a impunibilidade instalada no país para cometer crimes ambientais. A afirmação deve-se ao elevado índice de desmatamento em áreas da Amazônia Legal, divulgados na quarta-feira (18) pelo Ministério do Meio Ambiente

Foto: Lenine Martins/Secom-MT

'Conta burra' de criminosos resulta no aumento de desmate no estado
O aumento do desmatamento apontado em Mato Grosso, segundo o secretário do Meio Ambiente, Alexander Maia, deve-se a “conta burra” dos criminosos, que contam com a impunibilidade instalada no país para cometer crimes ambientais. A afirmação deve-se ao elevado índice de desmatamento em áreas da Amazônia Legal, divulgados na quarta-feira (18) pelo Ministério do Meio Ambiente.


Até o momento, 16 propriedades rurais já foram já foram autuadas pelo desmatamento ilegal. Tratam-se em sua maioria dos denominados “especuladores imobiliários” que moram em outras regiões do país, mas compram terras no estado à espera de aprovação de anistia. “São ações particulares de um grupo de pessoas que acabam manchando a imagem do estado”.

Na apuração das terras desmatadas, um dos casos que mais chamou a atenção dos fiscais foi uma propriedade no município de Nova Ubiratã (502 Km de Cuiabá). Lá, entre os sete mil hectares desmatados, cerca de três mil pertenciam a um único proprietário, residente em Curitiba no Paraná, e que havia dado a ordem de desmate aos funcionários.

Segundo Maia, esses proprietários irão perder os direitos garantidos por meio do MT Legal, como por exemplo, a não criminalização dos crimes ambientais do passado. As licenças ambientais dos acusados serão cassadas e as propriedades podem ser embargadas. Além disso, eles irão responder criminalmente pelas ações. “É preciso que os criminosos sintam a mão pesada do Estado”, disse Maia.

O último levantamento, entretanto, não desanimou a Sema e o Ibama, que afirmam que todo o esforço de redução de desmatamento conseguidos em oito anos, não deve ser apagado pelo índice de apenas um mês. ”Não se pode julgar o Mato Grosso apenas pelo mês de abril”, enfatizou o secretário.
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