Defensor intransigente da opção pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em detrimento do BRT (Bus Rapid Transit) como transporte público ideal a ser usado por Cuiabá após a Copa do Mundo, o deputado José Geraldo Riva diz que não há motivos para preocupação em relação à demora na escolha do modelo e o início das obras.
Riva toma como exemplo obras do VLT em Lisboa e Porto, em Portugal, visitadas pela comitiva do governador Silval Barbosa (PMDB), no mês passado, onde foram implantadas linhas de VLT em apenas 18 meses. “Se for necessário, colocaremos operários operando dia e noite. Em menos de 18 meses é possível concluir uma linha”, afirma.
Embora um estudo encomendado pela Agecopa aponte que o BRT exige um investimento menor e tenha custos de manutenção mais baixos, Riva aposta na economia de longo prazo que o investimento no VLT pode proporcionar as contas do Estado.
“Calcula-se que o BRT custe R$ 500 mil e o VLT cerca de R$ 1 bilhão. Porém, um veículo do BRT tem vida útil de 7 anos e meio, enquanto do VLT dura 30 anos. Sem contar que os custos com a desapropriação de bens em alguns pontos da cidade com o BRT serão bem maiores do que com o VLT. Se for colocar na ponta da caneta, o VLT é mais viável”, argumenta.