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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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nota de repúdio

Insinuações feitas por Dorileo provocam ira de procuradores

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) emitiu nota de repúdio em relação à atitude do empresário de comunicação João Dorileo Leal...

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) emitiu nota de repúdio em relação à atitude do empresário de comunicação João Dorileo Leal,  diretor geral do Grupo Gazeta de Comunicação, de tentar desqualificar a atuação do Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso. Após ser denunciado em esquemas de lavagem de dinheiro oriundo do 'jogo do bicho', Dorileo acusou procuradores da República de agirem com interesses políticos.


A denúncia do MPF contra Dorileo foi proposta no dia 12 de maio e recebida pela Justiça Federal na tarde desta terça-feira. Fruto da Operação Arca de Noé da Polícia Federal, a investigação identificou que João Dorileo Leal, responsável legal por um conglomerado de empresas denominado Grupo Gazeta, teria auxiliado a organização criminosa a 'lavar' dinheiro de atividades ilícitas.

Na nota a ANPR afirma que ao contrário do que declarou Dorileo - sugerindo interesses político-partidários na denúncia feita pelo MPF -, toda atuação dos procuradores da República foi fundamentada nas provas legalmente admitidas, “sendo seu trabalho pautado exclusivamente pela defesa dos direitos constitucionais e nunca por interesses políticos”.

Em entrevista recente ao Olhar Direto, Dorileo  negou que tenha qualquer tipo envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro oriundo do 'jogo do bicho' comandando por João Arcanjo Ribeiro, e afirmou que esse ‘café requentado’ da operação Arca de Noé de 2002, se tratou de uma manobra política para impedir que ele dispute as eleições municipais da Capital no ano que vem.

Numa referência clara ao ex-procurador da república e atual senador Pedro Taques (PDT, Dorileo disse também ter certeza de que o plano de ‘tira-lo do caminho’, teria partido de pessoas com ‘livre acesso’ ao Ministério Público Federal ( sem citar nomes), por conta das demonstrações que tem dado de interesse em ingressar na carreira política já nas próximas eleições para Prefeito de Cuiabá.

“Isso é bem coisa de gente que bate e esconde a mão. São manobras políticas para tentar denegrir meu nome, minha imagem. ‘Eles’ estão tentando encontrar algum defeito em mim, mas não vão encontrar”, declarou ele ao citar que possui uma gravação, datada de 2002, quando foi citado na ‘Operação Arca de Noé’, em que durante um depoimento dele ao MPF, o então procurador do caso, Pedro Taques, afirmava que não havia sido encontrado nada em relação a ele durante as investigações.
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