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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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DISCURSO

Hospitais são campos de guerra, diz Jaime ao criticar Saúde

O senador Jaime Campos (DEM) mais uma vez criticou a gestão da saúde em Mato Grosso e defendeu que o problema é gerado pela má administração do setor. Para ele, a saúde é um caso de polícia e o caos não está apenas no estado, mas em todo Brasil, onde os hospitais mais parecem campo de concentração de guerra.


“A situação é caótica. Um caso de polícia. Chegamos ao fundo do poço. São filas intermináveis, faltam medicamentos, insumos hospitalares. Falta atendimento médico e estrutura física adequada. Não é possível ver tanto sofrimento e nenhuma atitude tomar”, discursou.

O parlamento usou a tribuna na quinta-feira (9) para lamentar a situação de caos da saúde no Brasil e durante o discurso afirmou que o cenário é ‘praticamente’ de guerra. “As clínicas e hospitais públicos mais parecem campos de concentração”.
“Infelizmente o que assistimos no país, nos últimos tempos, são cenas chocantes de sofrimento, desespero e angústia de pacientes entregues ao abandono, e de médicos impotentes diante de estruturas clínicas e hospitalares arcaicas e ineficientes”, lamentou o senador.

Ao falar de Cuiabá, Jaime lembrou que o setor mais crítico é o da ortopedia e apresentou números alarmantes. “Neste momento, mais de 160 acidentados aguardam na fila por uma cirurgia ortopédica em Cuiabá. Aliás, a capital mato-grossense tornou-se um verdadeiro depósito de doentes do interior, de outros estados e até da Bolívia”, enfatizou Jayme.

Relatório 

Em seu pronunciamento, Campos disse ainda que o Ministério Público do Estado (MPE) divulgou um relatório que comprova desvio de verbas no setor. “De acordo com dados do relatório, 75% dos hospitais particulares conveniados ao SUS, em Cuiabá, não cumprem com as metas estabelecidas em contrato; alguns atendem menos da metade dos leitos e procedimentos contratados e, mesmo assim, faturam o valor total, chamado de tabela cheia ”, denunciou.

O senador mato-grossense atentou para a necessidade de se construir um hospital de clínicas em Cuiabá ou em Várzea Grande ‘ o mais rápido possível’. Segundo disse, o estado cresceu economicamente e ‘empacou’ na área social. “É necessária uma ação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para enfrentar o problema. Não podemos mais permitir tantas mortes provocadas pela falta de gestão e coordenação entre as várias esferas do poder”, lamentou o senador.

Com informações da assessoria.
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