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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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DENÚNCIA GRAVE

Secretário acusa vereador de desviar R$ 20 mil de Câmara

Incrementando a lista de denúncias de corrupção entre oposição e situação no município de Sorriso (410 km de Cuiabá), o secretário de Industria, Comércio e Turismo, Santinho Salerno, colocou ‘mais pimenta’ na azeda relação e acusou, hoje, em entrevista coletiva, o vereador Chagas Abrantes de ter desviado R$ 20 mil dos cofres da Câmara, ano passado, quando este era presidente do Poder Legislativo municipal.


Segundo Salerno, a suposta propina começou com o gasto de mais de R$ 450 mil em publicidade na gestão de Chagas à frente da mesa diretora – que ultrapassaria 10% do orçamento anual daquela Casa de Leis. Santinho afirma que teve acesso ao processo licitatório para contratação da agência de publicidade que atendeu o Legislativo.

O secretário aponta que houve ainda um aditivo de valor, no dia 20 de dezembro de 2010, na casa dos R$ 72 mil e que parte foi repassada pela agência para o ex-presidente. “Esta é a denúncia: foi empenhado no mesmo dia e feito dois pagamentos de R$ 13 mil, totalizando R$ 26 mil. Deste valor, 20% ficou com a agência e o restante foi repassado para o Chagas”, denunciou na entrevista.

O denunciante sustenta que Chagas Abrantes recebeu a verba em quatro cheques de R$ 5 mil cada. “Três cheques foram trocados na boca do caixa por servidores e familiares do ex-presidente e, o quarto cheque, dado a uma oficina de chapeação aqui da cidade, para quitar a reforma de um carro de propriedade da família do ex-presidente”, detalhou.

Aduz Santinho Salerno que a microfilmagem dos cheques – que ele entregou cópias na entrevista coletiva – e o depoimento do proprietário da agência comprovariam o desvio de dinheiro. Aponta também que não há notas fiscais de pagamento da agência para empresas de comunicação, por serviços prestados de publicidade.

Santinho foi um dos pilares das gravações que levaram o prefeito Chicão Bedin (PMDB) a denunciar, no Ministério Público, cinco vereadores de cobrarem ‘mensalinho’ para aprovarem projetos do Executivo – o que é negado pelos parlamentares. Chagas, por exemplo, diz que as gravações são criminosas, porque não houve autorização da Justiça para tal. Salerno, por sua vez, diz que teve apoio do Gaeco para gravar as conversas com os vereadores.
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