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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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uso da máquina

Silval afirma que decisão do TRE em acatar provas é equivocada

O governador Silval Barbosa (PMDB) disse na manhã de hoje que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) em acatar novas denúncias contra ele com relação ao uso da máquina pública em sua campanha à reeleição, se trata de um grande equívoco já que a legislação é clara em relação às suas regras e na visão dele, as novas acusações foram anexadas ao processo de forma extemporânea.


“Acataram esses recursos de maneira extemporânea , porque neste momento não era mais permitido. Não estou dizendo que era imoral ou ilegal, mas eu vejo que não era mais momento de ser acatado porque a legislação é clara com relação a isso. Além disso o material que foi anexado à denúncia, tentando me incriminar, não tem nada ver com a ação da Empaer”. Disse.

Na noite de ontem (14) o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Rui Ramos, desempatou a votação e deu provimento ao agravo regimental proposto pelo Ministério Público Eleitoral e recebeu os documentos que comprovariam que Silval teria convocado os policiais para uma reunião no Clube Monte Líbano.

As novas provas foram anexadas ao processo que pede a cassação do peemedebista no emblemático caso da Empaer por abuso de poder econômico e uso da máquina pública. Em entrevista ao Olhar Direto, o advogado da Coligação Mato Grosso Melhor para Você, Paulo Taques, explicou que o procurador Thiago Lemos de Andrade recebeu uma denúncia anônima sobre a convocação dos policiais e o juiz Mário Kono, na época, determinou a verificação e in loco e constatou que houve a reunião.

Taques explicou ainda que a intenção do procurador com as novas provas é mostrar que a prática de uso da máquina pública na campanha era corriqueira e ocorreu com outros órgãos, como a Polícia Militar.

A votação havia sido iniciada na semana passada e terminou empatada em 3 a 3, o presidente do TRE pediu vista do processo e resolveu acatar a denúncia contra Silval, o que acaba complicando ainda mais a situação do governador, que corre o risco de ser cassado e uma eleição suplementar poderá ser convocada.

Caso Empaer

A acusação é de que o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Social e Extensão Rural (Empaer), Enock Alves, teria enviado um memorando aos servidores convocando-os para uma reunião com o governador.

Muitos servidores só teriam ficado sabendo na hora de que se tratava, em verdade, de uma reunião política no comitê do candidato.

A ação revela ainda que as despesas com diárias e transporte teriam sido integralmente pagas pelos cofres estaduais para que servidores da pasta de diversos municípios mato-grossenses estivessem presentes.

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