A definição sobre o modal de transporte que será adotado em Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014 está nas mãos da Auditoria Geral do Estado (AGE), que emitirá um parecer técnico sobre os estudos relacionados ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o presidente da Agência Executora dos Projetos da Copa (Agecopa), Eder Moraes, adiantou que espera resolver a pendência até o final do mês, para dar seguimento à licitação e elaboração do projeto básico.

“A decisão sobre o BRT (Bus Rapid Transit) ou VLT será tomada com cautela. Será analisada a operacionalização e estamos cuidando dos detalhes, por isso convidei a Auditoria Geral do Estado para fazer um relatório crítico em todo o projeto e avaliar o que é melhor para nossa realidade”, explicou.

Apesar da demora na definição do sistema de transporte coletivo, Eder garante que está dentro do cronograma de trabalho e tudo está ocorrendo dentro de um planejamento. Ainda de acordo com o presidente, o VLT deverá custar cerca de R$ 1 bilhão, podendo variar para mais ou menos o valor, e este é um dos pontos que está sendo analisado pelo governo.

“Ainda falta definir o tamanho do investimento que terá de ser feito e lembrando sempre que o estado não visa lucro. Queremos o bem estar da sociedade, um transporte coletivo de qualidade, e que a exploração futura disso venha com uma tarifa equalizada, de forma o trabalhador tenha melhor acesso e condições de ir e vir. Isso que nós vamos garantir para sociedade”, garantiu.