Apesar de aparecerem na contabilidade do governo, que tem até a meia noite de hoje para retirar seis assinaturas da CPI da Petrobras para evitar sua criação, os senadores Democratas Jayme Campos e Gilberto Goellner garantem que não vão excluir seus nomes do pedido.
De acordo com Goellner, as assinaturas vão ser mantidas e na próxima semana a bancada do DEM quer ouvir o presidente da Petrobras, Sergio Gariellei, antes de indicar os membros da CPI que deve ser instalada.
Caso sejam convencidos pelas explicações do presidente, admitem que o partido pode boicotar a CPI simplesmente não indicando membros para a comissão. “Vamos continuar com a mesma proposta de quinta-feira, de que é preciso ouvir o Gabrielli antes de ter CPI”.
A posição de Campos é a mesma. “Não vou retirar assinatura. Se a CPI for criada, vamos querer ouvir o Gabrielli antes de de indicar os membros. Vamos cumprir o acordo feito com os líderes [na quinta]”, explicou.
Pelo lado do governo, o líder Aloízio Mercadante (PT-SP), vem trabalhando junto da senadora Serys Slhessarenko (PT) para conseguir demover seis senadores da lista da CPI. Por enquanto, somente o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) oficializou a retirada de seu nome da CPI.
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