O deputado federal Pedro Henry (PP), um dos três mato-grossenses no Congresso Nacional cujos nomes não constam do documento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar relações escusas do bicheiro Carlinhos Cachoeira com empresários e políticos, argumentou nesta segunda-feira (23) não ter sido convidado para assinar o tal documento.

“Não fui convidado, mas já havia consenso entre os deputados”, alegou Henry, explicando que o grupo de parlamentares incumbido de colher assinaturas não o procurou nos corredores do Congresso nem em seu gabinete.

De qualquer maneira, um nome a menos não significou empecilho para a criação da CPMI, cuja investigação, pelo andar da carruagem, seria mesmo inevitável, admitiu Henry.

“Mas não tenho nada contra nem a favor da CPMI. Também não tenho interesse em impedir essa investigação”, fez questão de enfatizar o deputado.

Além dele, os deputados federais Eliene Lima (PSD) e Wellington Fagundes (PR) foram os parlamentares mato-grossenses que deixaram de colocar os nomes a favor da CPMI. Dentre os senadores, todos os três assinaram o requerimento a favor da apuração.

A CPMI foi criada em sessão da última quinta-feira do Congresso Nacional. Amanhã (24) deverão ser entregues pelos partidos os nomes dos integrantes que tocarão os trabalhos.



Atualizada às 12h25