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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Remarcado interrogatório dos filhos de suposta fraudadora da Sefaz

Foto: Renê Dióz/OD

Remarcado interrogatório dos filhos de suposta fraudadora da Sefaz
Os filhos da ex-coordenadora de controle da Conta Única do Estado, Giovani e Giuliano Curvo Muniz, alegaram não terem sido devidamente intimados e ausentaram-se do interrogatório marcado para a tarde desta terça-feira (29) na Delegacia Fazendária (Defaz), em Mato Grosso, para esclarecimentos sobre a suposta participação de sua mãe, Magda Mara Curvo Muniz, em desvios superiores a R$ 12,9 milhões no erário estadual.


Giovani e Giuliano prestariam depoimento à delegada Cleibe Aparecida de Paula a respeito de indícios de que a mãe teria enriquecimento exacerbado graças aos desvios na Conta Única, cometidos por meio de fraudes no sistema de pagamento online BB PAG – plataforma fornecida pelo Banco do Brasil à Secretaria de Fazenda (Sefaz) para a realização de débitos diretos da Conta Única do Estado.

De acordo com o advogado Roger Fernandes, que defende Magda desde que a Defaz começou a investigar as fraudes, os filhos da ex-servidora não compareceram porque simplesmente não foram intimados para tal. “Até ficamos sabendo pela imprensa do interrogatório e esperamos, mas não recebemos nenhuma intimação”, informou Fernandes.

O agendamento para o interrogatório dos dois teria sido feito apenas verbalmente na Defaz, após o interrogatório de Magda, considerada até agora a principal articuladora do esquema investigado.

Tudo porque a ex-servidora, quando questionada a respeito de quanto lucrava com os desvios na Conta Única, citou os filhos durante o interrogatório: entre outros, informou que a construção milionária onde reside em Cuiabá, no condomínio horizontal Belvedere, é de propriedade de Giuliano, que também paga todas as despesas da casa; afirmou também que a casa de seu filho Giovani, logo à frente, foi construída por ele mesmo há aproximadamente quatro anos.

De acordo com a investigação policial, Magda organizava o esquema de fraudes dentro da Sefaz de modo que as quantias desviadas da Conta Única fossem destinadas a contas bancárias de pessoas sem qualquer ligação com o Estado, mas cooptadas principalmente por ela e pelos ex-servidores terceirizados da Sefaz Edson Rodrigo Ferreira Gomes e Glaucyo Fabian Nascimento Ota (já interrogados pela polícia, sendo que Edson confessou sua participação no esquema).

Depois de repassadas por meio de fraudes ao BB PAG, as quantias movimentadas nas contas bancárias eram sacadas e, segundo depoimentos, 80% de cada valor eram repassados para Magda, que negou tudo perante a delegada Cleibe Aparecida de Paula.

Nova data

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, diante da alegação de Giovani e Giuliano de que não foram devidamente intimados, procedeu à intimação de ambos ainda nesta terça-feira, para que sejam ouvidos na tarde da próxima quinta-feira (31). Uma terceira intimação foi expedida para a irmã deles, Gianne, cujo nome também foi citado no depoimento da mãe à polícia.



Atualizada às 16h08
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