O projeto de construção de 138 pontes em Cuiabá na zona rural e no perímetro urbano até 2016, após a conclusão do mandato do prefeito Chico Galindo (PTB), não deve resultar em contas pendentes para o próximo gestor. O petebista declarou que o que existe é um projeto de continuidade dessas obras e que pode ou não ser concluído pelo seu sucessor.

“Não vamos fazer pontes e deixar a conta para o próximo gestor. Não vou ser um irresponsável de fazer obra e deixar a pendência. O que eu vou deixar é um programa, e se o gestor o quiser faz, dá continuidade. Eu não vou endividar a prefeitura. Vou deixar um orçamento previsto para 2013 com segurança”, esclareceu.

Ao longo deste ano devem ser reconstruídas e construídas as passagens, sendo somente 20 ao longo deste ano, com possibilidade de ampliação em mais oito, a depender do fluxo de caixa público. Todas já estão licitadas e serão concretizados com recursos próprios em uma avaliação de aproximadamente R$ 10 milhões.

Questionado sobre a procedência das verbas para esses investimentos, o gestor atribuiu a austeridade do dinheiro público como o principal fato arrecadador. Segundo Galindo, a economia em contas públicas em fatores considerados fúteis, além do controle na liberação para uso de combustível e folha de pagamento, foram grandes contribuintes.

Agregados a estes, a maior arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) deste ano, em uma margem de R$ 50 milhões a mais, também foram inseridos no valor disponibilizado para as reformas das pontes. Agora, o balanço de contas da prefeitura é o que é esperado para a confirmação de obra em mais oito pontos.

As empresas que venceram o processo licitatório para as construções nos lotes escolhidos foram anunciadas pelo prefeito que anunciou também a assinatura da ordem de serviço. São elas: Três irmãos, Engepontes, Lumen, Carmen Lúcia, Atrativa e HL.

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