Pastor da Assembléia de Deus e vice do candidato ao Palácio Alencastro pelo Partido Social Democrático (PSD) Carlos Brito, Paulo Roberto Alves rechaçou a afirmação do presidente-geral do Conselho de Política da igreja, Rubens Círio de Souza, de que não teria autorização para pleitear a candidatura nestas eleições municipais.
Ao
Olhar Direto, o pastor declarou que informou ao presidente da Assembléia de Deus, Sebastião Rodrigues de Souza, assim que foi abordado pela sigla social-democrata sobre a solicitação e teria recebido o aval deste para decidir o que achasse melhor.
“Procuramos o pastor Sebastião Rodrigues de Souza como líder, propusemos a intenção do partido e ele não se colocou nem a favor e nem mesmo contrário. Não houve quebra de hierarquia da igreja, porque a hierarquia maior, que é com o pastor, foi consultada e ele deixou em aberto a decisão”, esclareceu.
Bastante irritado com as notícias de que não teria autorização para participar das eleições municipais deste ano, o pastor reclamou ainda que a teoria de quebra da hierarquia é uma "completa inverdade" e que possui registros telefônicos que comprovam as conversas com o presidente da igreja.
A possível rusga entre os membros da Assembléia de Deus tomou proporções políticas quando ainda nesta quinta-feira (05) o presidente do conselho, Rubens Círio, informou à imprensa que o pastor Paulo Roberto Alves não teria solicitado autorização para integrar o elenco do PSD neste cenário eleitoral.
Uma reunião para discutir o possível apoio do templo ao candidato ainda seria discutida e votada em uma reunião entre membros da igreja, a ser realizada nesta semana. “Ele tem obrigações com o ministério da igreja e precisa pedir autorização por escrito”, explicou o presidente-geral do Conselho.
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