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Terça-feira, 18 de junho de 2024

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Deputada lamenta não ter conseguido provar fraude sobre VLT

Foto: Reprocução

Deputada Luciane Bezerra

Deputada Luciane Bezerra

A deputada Luciane Bezerra (PSB) que há tempos vem denunciando fraude no processo licitatório do VLT comemorou o fato de o esquema ter vindo à tona e de o Ministério Público abrir uma investigação para apurar as denúncias feitas pelo servidor público Rowles Magalhães Pereira da Silva, nesta sexta-feira (17), de fraude e cobrança de propinas na licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cujo valor estimado seria hoje de R$ 1,4 bilhão.


“Eu tinha informação, falei várias vezes na tribuna, mas infelizmente não consegui juntar as provas necessárias para formalizar a denúncia. Na época me propus a investigar por conta própria e tinha a informação que era a Mendes Júnior a empresa marcada para vencer. Por algum motivo não foi e daí se originaram essas denúncias. Fico feliz que o Ministério Público vá fazer isso agora. Mais uma vez eu ressalto que não sou contra o VLT, mas sim contra a forma e esquemas por trás dele”, ressaltou.

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Em um dos seus discursos no começo do ano em plenário a parlamentar chegou a anunciar que iria formalizar estas denúncias ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado. “Sei que se vencer a licitação a Mendes Júnior, a multinacional francesa que constrói os carros, acusada de ter conseguido a obra do metrô de São Paulo por propina e a portuguesa Soares Costa, será muita coincidência”, conjecturou à época.

A denúncia

O assessor de gabinete do vice-governador Chico Daltro Rowles Magalhães Pereira da Silva denunciou ao portal UOL um suposto jogo de interesse nos bastidores do próprio governo do Estado em relação à licitação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Segundo ele, o vencedor do certame já era conhecido há pelo menos um mês antes da entrega das propostas dos participantes.

Uma mensagem cifrada foi publicada em um jornal da capital confirmando que o Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda, seria o vencedor da licitação. O Ministério Público Estadual foi informado sobre a mensagem e como decifrá-la, informa o site UOL. A abertura dos envelopes realizada no dia 15 de maio confirma o resultado.

Rowles Silva revela ao portal que houve pagamento de propinas no valor de R$ 80 milhões e que há uma série de irregularidades no processo de licitação para a construção do VLT, fatos que há muito tempo vêm sendo comentados nos bastidores da política mato-grossense. Apesar da gravidade, ele não nominou quem teria recebido as propinas.

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