Em avaliação otimista, o governador Silval Barbosa (PMDB) vaticina que o PSD deverá retornar à base aliada após reunião marcada para a manhã de segunda-feira (25.11) no Palácio Paiaguás, porque acredita na razoabilidade dos líderes peesedistas.
"Não vejo porquê o PSD continuar fora do governo. Acredito que eles vão compor novamente, seria mais razoável, porque o partido já atende o governo em praticamente tudo na Assembléia Legislativa e dá respaldo para as ações governamentais. Estou otimista em relação a um acordo", declarou o chefe do executivo mato-grossense, há pouco, logo após a solenidade de abertura das Olimpíadas Escolares, no ginásio Aecim Tocantins, em entrevista exclusiva ao
Olhar Direto.
Para o governador, as críticas e os embates no plenário da Assembléia Legislativas, assim como as queixas dos parlamentares são "normais", o que até é saudável, quando as demandas coletivas e regionais não são atendidas com a agilidade necessária pela gestão pública ou por uma determinada secretaria.
"Críticas e reclamações por parte dos deputados, que fiscalizam o Executivo, sempre serão normais, mas o importante é que vamos buscar um novo entendimento, uma nova fase (com o PSD)", sintetizou Barbosa.
A despeito do vaticínio otimista, Silval sabe que o PSD não quer ser um mero espectador, mas sim um colaborador ativo das decisões e das políticas de governo mais importantes. Nos bastidores do Paiaguás, os articuladores palacianos já dão como certa o retorno do PSD.
"Eles (os líderes do PSD) tomaram uma iniciativa corajosa ao entregarem os cargos e mais ainda quando passaram a fazer um apoio crítico ao governo, subindo o tom inclusive nas reclamações. Isso foi muito importante, porque setores da administração que não correspondem e talvez ainda não correspondam estão mais atentos, mais ativos", declarou uma fonte ouvida pelo
Olhar, também na noite de hoje.
Uma terceira fonte ouvida pela reportagem ressalta que "o PSD está com um pé dentro novamente no governo Silval". "Falta apenas definir qual será o tamanho do PSD no governo, porque o governador já anunciou que vai fazer mudanças no secretariado. E é importante que o PSD tenha mais espaço após a reforma", observou a fonte.