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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Pressionado pelo PR, Silval negocia indicação de secretários com sigla

Pressionado pelo PR, Silval negocia indicação de secretários com sigla
Com o objetivo de pressionar o governador Silval Barbosa (PMDB) por mais espaço no governo, a cúpula do PR, que já havia externado ao chefe do Executivo que poderia deixar a base aliada caso ele não cedesse às reivindicações da sigla de efetivamente indicar os secretários das pastas sob tutela republicana, deu a ele na manhã desta segunda-feira (26) mais um ultimato. Ou Silval deixa claro qual o espaço da agremiação em seu mandato, ou o PR está fora.


“Depois da decisão que eles tiveram de entregar os cargos esta a primeira reunião que tivemos. Eles fizeram um encaminhamento e eu ponderei a eles que o PR nunca me negou sustentação na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Tinha que ver quais são as insatisfações que houveram e que os fizeram chegar a essa decisão. Eles me deixariam à vontade para promover as trocas de secretários que eu achasse melhor para que o governo pudesse fluir melhor. Eu disse a eles que não tem problema que eles indiquem nomes, desde que a escolha seja técnica”, ressaltou Silval ao deixar a sede do grupo Amaggi, onde o PR se reuniu para deliberar sobre o assunto.

Segundo Silval, ele externou ao PR que precisa da colaboração da sigla e que deseja a permanência dela no governo. Já que não é mais candidato à reeleição e precisa de uma base forte para realizar um bom governo.

“Eles também não tem dificuldade nenhuma de permanecer no governo só precisam saber o espaço que tem pra trabalhar. Eu não vou pra reeleição mais, eu não estou pensando na eleição, eu estou pensando no governo pras futuras gerações, por isso eu pretendo continuar fazendo as obras que estou fazendo, mas com a sustentabilidade que eu estou tendo do PR, do PSD, e de todos os dos outros partidos. Eu conto com PR para sustentação na Assembleia e também na composição do governo”, ponderou.

O PR tem hoje seis secretárias e, segundo Silval, não há nenhum secretário demissionário ou na eminência de ser substituído. O que o partido reclama, segundo o presidente Wellington Fagundes, é que na prática nenhum dos secretários à frente das pastas que seriam comandadas pela sigla, é de indicação do partido.

“Aceitamos inclusive diminuir o espaço, desde possamos ao menos participar da escolha do gestor. O governador sinalizou que aceita conversar e ao longo desta semana vamos continuar o diálogo com ele”, finalizou Fagundes.
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