“Eu tive a oportunidade de compartilhar das angústias do governador Blairo Maggi, que em 2003 assumiu o governo com o propósito de diminuir as desigualdades sociais que existiam em Mato Grosso, que eram tão grandes, que na época a questão da divisão do Estado estava em voga e era muito forte por conta de muitas regiões se sentirem esquecidas", avaliou o secretário-chefe da Casa Civil e de Comunicação do Estado, Eumar Roberto Novacki, ao apresentador Lino Rossi, durante sua participação manhã de hoje, no programa Chamada Geral, da rádio Mega FM 95,9.

"O governador sabia que diminuindo as desigualdades regionais iria também diminuir as desigualdades sociais. Ao longo desses dois mandatos ele tem conseguido fazer isso, tanto é que não há um só município onde não haja obras realizadas por esta gestão e a questão da divisão do Estado se tornou assunto do passado”, disse Novacki. O secretário Adjunto de Jornalismo, Onofre Ribeiro, o acompanhou na entrevista.

Novacki falou das ações do governo, que segundo ele tem procurado trabalhar em parceria com os municípios e de forma apartidária, no que diz respeito à maneira igualitária ao lidar com os gestores municipais das 141 cidades do Estado. “Desde que assumiu, o governador prega que se deve separar a política das questões institucionais, não podemos deixar a política atrapalhar as ações do Governo. Com isso muito foi feito, investimos em políticas públicas corretas e cujos resultados estão aí, pra quem quiser ver. Mato Grosso apresenta índices positivos de crescimento e mesmo com a crise de hoje nós somos um dos únicos Estados do país a ter aumento significativo de empregos formais. É visível que vida das pessoas está melhorando e isso é o fruto de políticas públicas corretas aplicadas”, afirmou.

RESPONSABILIDADES

Durante a entrevista, o secretário foi questionado sobre a sua missão junto ao governo e sobre as missões que recebeu do governador ao assumir a Casa Civil e a Secretaria de Comunicação. Ele afirmou que o poder não o deslumbra, já que vem atrelado a muitas responsabilidades. “Quanto mais autoridade se tem, mais responsabilidade se tem com as pessoas. Acreditamos que esta vida só vale a pena ser vivida se fizermos o bem em prol das pessoas que mais necessitam", afirma.

"Nós sabemos que as políticas públicas são muito importantes para gerar bem estar, e quando aplicadas com responsabilidade leva riqueza às pessoas, qualidade de vida e desenvolvimento. Quando aplicadas de maneira equivocada elas geram o empobrecimento da população, a miséria e a violência”, relatou o secretário.

O secretário da Casa Civil explicou ao apresentador Lino Rossi que quando recebeu a incumbência do governador em assumir esta pasta, tinha como missão fazer com que as determinações do governador Blairo Maggi fossem cumpridas "à risca". “Dentro da Casa Civil e da Secretaria de Comunicação Social minha função é fazer com que o Governo todo aja em conjunto para que ocorra a otimização dos recursos públicos, e que possíveis ilhas de poder que por ventura possam vir a existir dentro do Governo do Estado, sejam desfeitas. Desde que assumi essa tarefa, a intenção do governador me colocando à frente, foi também de promover uma aproximação de todos os outros poderes com o Executivo”, explicou Novacki.

COPA 2014

O apresentador também questionou o secretário sobre rumores de que passada a euforia do anuncio de Cuiabá como uma cidade sede da Copa do Mundo de 2014, o governo teria se acomodado e não dado início às ações que precisam ser desenvolvidas. Novacki foi enfático ao dizer que o momento não é de fazer propaganda e sim de arregaçar as mangas e trabalhar.

“Isso não se discute mais, a Copa vem sim para Cuiabá e para Mato Grosso. Nós somos competentes o bastante para dar conta do recado. O governador já deixou claro que não vai fazer política em cima da Copa, pois é um assunto muito importante pra se deixar levar apenas pela política. É uma questão técnica, de trabalho e de arregaçar as mangas e nos bastidores nós temos feito isso”, disse.

O secretário relatou que o governo tem trabalho junto a uma empresa de consultoria internacional que está criando uma agência para comandar os assuntos da Copa e cujos dirigentes terão um mandato e não poderão se envolver nos processos políticos que virão pela frente até 2014. “Nós sabemos a seriedade que com que tudo precisa ser levado, já que mais importante que os jogos em si, é o legado em infraestrutura que ficará para Mato Grosso. Todos nós ganhamos, pois empregos e renda são gerados para todo o Estado. Serão ações em cadeia, que farão com que em todos os municípios e não só Cuiabá como muitos pensam, sejam beneficiados”, lembrou o secretário.

Depois de uma hora de entrevista, o secretário finalizou sua participação aceitando o convite do apresentador para voltar outra vez ao programa, desta vez para responder aos questionamentos dos ouvintes.

Ele se colocou à disposição da população dizendo que quem não quiser esperar para até próxima entrevista, há no site no governo do Estado (www.mt.gov.br) um canal aberto onde todos podem fazer perguntas, reclamações, elogios e de dar sugestões ao governo, que é o ‘Fala Cidadão’. “Críticas são essenciais para se corrigir o rumo. Tudo que o cidadão escreve lá, tenham a certeza que chega até ao governador”, finalizou.