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Segunda-feira, 24 de junho de 2024

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Movimento ‘Mato Grosso Muito Mais’ implode; PPS e PV podem ficar fora do palanque de Pedro Taques

Foto: Marcos Lopes / Hipernotícias

Aluízio Leite, presidente estadual do PV, afirma que o Movimento Mato Grosso Muito Mais é

Aluízio Leite, presidente estadual do PV, afirma que o Movimento Mato Grosso Muito Mais é

A expectativa de construir uma ‘terceira via’ como alternativa para a disputa do governo do Estado, em 2014, o Partido Verde e o PPS saíram da aliança ‘Mato Grosso Muito Mais’, o que acabou provocando a implosão do grupo. A aliança partidária firmou conceito nos últimos anos porque foi responsável pela eleição do senador Pedro Taques (PDT), em 2010, e do prefeito Mauro Mendes (PSB), em Cuiabá, no ano passado.


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Caso seja candidato a governador de Mato grosso, em 2014, o que até o momento não assumiu publicamente, Pedro Taques corre o sério risco de não ter PV e PPS em seu palanque, até então, considerados aliados de primeira hora. “Creio que o Partido Verde cumpriu sua missão no Movimento Mato Grosso Muito Mais. Contribuímos para a eleição do senador [Pedro] Taques e do prefeito Mauro Mendes”, destaca o presidente do PV, Aluízio Leite, depois de participar da reunião de lançamento do Movimento pela Ética na Política (MPE), com PCdoB e mais seis partidos, na Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM).

“Agora, o Movimento [Mato Grosso] Muito Mais é pretérito. Passou. Cumpriu sua missão. Então, o PV deve olhar frente e buscar consolidar o palanque do nosso presidenciável [Fernando] Gabeira, no Estado”, pontua Leite, sem garantir presença no palanque de Taques, no próximo pleito. Ele espera que, na nova coligação da qual o PV irá fazer parte, Gabeira tenha seu palanque assegurado e, de quebra, seja menos difícil a eleição de deputado estadual ‘verde’, o que nunca ocorreu em Mato Grosso.

O presidente estadual do PPS, prefeito Percival Muniz, de Rondonópolis, admite que não seria empecilho estar no palanque de Pedro Taques para governador, em 2014. Todavia, revela que existe um diálogo avançado com PSDB e DEM, para formação de uma chapa. Sem garantia de que Pedro Taques irá apoiar o presidenciável tucano, senador mineiro Aécio Neves, a tendência é de distanciamento do PDT.

Para priorizar um palanque para Aécio, o PSDB deve lançar candidato a governador, cabendo o PPS indicar o vice e ao DEM a vaga para o Senado. Nesse caso, Jayme Campos seria candidato à reeleição. No ninho, são cotados para entrar no páreo ao governo são o deputado federal Nilson Leitão, presidente estadual da legenda; o empresário Carlos Antônio Borges Garcia, o ‘Catonho’, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt); e o ex-prefeito Marino Franz, de Lucas do Rio Verde, entre outros.

“Tudo ainda é embrionário e está em fase de conhecimento. É como o namoro, que precede o noivado e o casamento. Lógico que temos facilidade de conversar com o Pedro [Taques]. Mas o momento ainda é de conhecimento e nem chegamos ao namoro”, disse Muniz, após participar de reunião com as cúpulas de PSDB e DEM.

Percival e Aluízio Leite foram os principais mentores do Movimento Mato Grosso Muito Mais, em 2010, quando Mauro Mendes ficou a 0,2% de levar a disputa com o governador Silval Barbosa (PMDB). E o desempenho surpreendente de Mendes, superando o então favorito ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), foi decisivo para eleger Pedro Taques ao Senado da República.

Alguns analisas políticos mato-grossenses avaliam que também favoreceu a vitória de Pedro Taques o fato de Mendes ter o atual prefeito Otaviano Pivetta (PDT), de Lucas do Rio Verde, como candidato a vice. Com Pivetta ao lado de Mendes, praticamente racho o apoio do agronegócio para o governo e o Senado. Na época, nas hostes dos exportadores de commodities, o único consenso era a eleição do senador Blairo Maggi (PR), que em outubro de 2010 galgou o posto de mais votado da história.
 
Depois de  participar de audiência pública e receber 'Moção de Aplausos' da Câmara de Cuiabá, Pedro Taques disse que ficou sabendo da criação do Movimento pela Ética na Política, com particpação do PV. Porém, avisou que só irá discutir política eleitoral em 2014. "Agora é hora de trabalhar", reitera ele.

Pedro Taques revela que, atualmente, quem trata das filiações e discussões de alianças proporcionais é o presidente da Executiva Regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana.
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