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Segunda-feira, 24 de junho de 2024

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ÓRFÃOS de BLAIRO

Paralisia de Maggi leva aliados históricos a buscar novos rumos e maioria se aproxima de Taques

Quem imaginava que o cenário de 2006 iria se repetir, quando praticamente todos os partidos e líderes ficaram imóveis até quase às vésperas das convenções, aguardando uma definição do então governador e atual senador Blairo Maggi (PR), terá de refazer seu pensamento.

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT

Blairo Maggi com Mauro Mendes nos bons tempos de aliança: prontos para percorrer  todos os rincões de Mato Grosso

Blairo Maggi com Mauro Mendes nos bons tempos de aliança: prontos para percorrer todos os rincões de Mato Grosso

Quem imaginava que o cenário de 2006 iria se repetir, quando praticamente todos os partidos e líderes ficaram imóveis até quase às vésperas das convenções, aguardando uma definição do então governador e atual senador Blairo Maggi (PR), terá de refazer seu pensamento. Parcela considerável dos aliados de primeira hora de Blairo Maggi estão buscando acomodações em futuras alianças para o pleito de 2012.


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De ex-diretor geral do Dnit, Luiz Antôino Pagot, ao prefeito Mauro Mendes (PSB), passando pelo próprio presidente estadual do PR, Wellington Fagundes, e o seu primo-irmão Eraí Maggi Scheffer, os principais aliados de Blairo nas últimas eleições se movimentam em busca de um palanque sólido, capaz de amparar seus projetos pessoais.

O ex-diretor geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot (PTB), considerado homem de confiança do senador republicano, já tem conversa adiantada com o senador Pedro Taques (PDT). “É certo que ainda falta algum tempo, mas temos conversado bastante com possíveis aliados”, explicou Pagot, após dar um longo abraço em Taques e no prefeito Mauro Mendes (PSB), em evento do PTB.

Só para ilustrar, vale o registro: Luiz Antônio Pagot, agora pré-candidato à Câmara dos Deputados, foi articulador coordenador geral de todas as campanhas de Blairo Maggi, desde 2002. “É natural que comecem as negociações visando às eleições de 2014. As coisas acontecem mesmo para poder dar força política aos partidos, no momento de sentar-se para o diálogo definitivo”, argumenta Pagot.

Também aliado de Maggi há várias eleições, o prefeito Mauro Mendes entende que, se houver a candidatura do PR, tudo poderá ser revisto, mas não sem traumas. “É importante que seja respeitada a vontade dele [Maggi], porque nunca é uma decisão fácil”, justifica o Mendes, que em 2010 disputou o governo de Mato Grosso contra Silval e contra a vontade de Maggi.

Wellington Fagundes deseja chegar ao Senado, aspiração que alimenta desde 1994, quando conquistou sua primeira reeleição para deputado federal. “Estou trabalhando para que o Partido da República faça parte da chapa majoritária na coligação em que estiver presente”, desconversa Fagundes, para não dar ênfase ao projeto pessoal pela senatoria.

Consangüinidade a parte, Eraí Maggi deseja fazer parte da chapa majoritária de Pedro Taques. Antes, estava esperando uma definição do primo famoso. Há duas semanas, porém, começou dialogar com outros partidos que possam lhe assegurar o direito de estar na chapa majoritária. Dependendo da composição, Maggi Scheffer pode também ser candidato a deputado federal.

Embora haja pouca visibilidade pública sobre as negociações, os bastidores estão em ebulição, onde ocorre todo tipo de articulação para os cargos de governador, vice-governador, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

Enquanto para o governo de Mato Grosso despontam as pré-candidaturas não declaradas de Maggi e Pedro Taques, são pré-candidatos assumidos o deputado José Geraldo Riva (PSD), Procurador Mauro Pereira (Psol) e José Marcondes Neto ‘Muvuca’.



São cotados para brigar pela única cadeira de Mato grosso para o Senado, disponível nas eleições de 2014: Wellington Fagundes (PR), Jayme Campos (DEM), Serys Slhessarenko, Eraí Maggi e Valtenir Pereira (PSB).

Na tentativa de atrair aliados para seu projeto de se tornar governador, Pedro Taques pode escolher um vice da antiga aliança Mato Grosso Muito Mais – PSB, PV e PPS, além do PDT. Seria alguém com forte densidade eleitoral, no Nortão do Estado.

Ainda faltam 12 meses para a eleição e até lá tem muita água para passar debaixo da ponte e muita coisa pode mudar no cenário hoje desenhado. Todavia, caso Blairo Maggi deixe de lado o seu período de submersão e retome o desejo de sair candidato a governador, terá de reconstruir seus próprios laços políticos.

E por certo será obrigado a buscar, inclusive, os seus aliados históricos, como Pagot, Eraí, Wellington e Mendes, entre outros.
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