Num momento em que o quadro sucessório começa a se desenhar para 2014, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), tem condições de equacionar suas pendências judiciais e chegar forte à disputa pelo governo de Mato Grosso. A análise partiu do deputado federal Eliene José de Lima, da Executiva Estadual do PSD, ao defender que o PSD esteja present na chapa majoritária da coligação que fizer parte e que, preferencialmente, tenha Riva como “cabeça de chapa”.

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“Sem dúvida, Riva possui envergadura e cacife político para pleitear o governo. Então é natural que esteja na disputa”, pontua o dirigente social democrata. “Quase 70% dos prefeitos e vereadores desejam apoiá-lo para governador. Isso significa que é uma candidatura que possui capilaridade nas bases”, argumenta Eliene Lima.

O parlamentar do PSD não acredita que Riva será impedido de entrar no pleito por questões jurídicas. “É isso que isso [condenação] preocupa demais. Todavia, até onde fui informado, certamente é uma situação que está prestes a ser revertida”, aponta Eliene Lima, referindo-se ao julgamento dos recursos da defesa de Riva, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Eliene Lima lembra que, em 2010, o Partido Progressista, ‘pai’ do novo PSD, indicou o vice-governador Chico Daltro na chapa encabeçada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), na época candidato à reeleição, já no “apagar das luzes”.




“É lógico que muita água ainda vai rolar sob a ponte, porque faltam mais de 12 meses para as eleições. O PSD tem discutido a questão sob diversos aspectos e vamos ter, sim, poder de se tornar o fiel da balança, no pleito”, disse o deputado social democrata, fazendo coro à recente entrevista de Chico Daltro para o Olhar Direto.

As chapas do PSD à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, segundo Eliene Lima, também serão formadas por candidaturas robustecidas. “Temos nomes que despontam no cenário político e empresarial, além das bases populares e organizações sociais”, destaca Eliene Lima.

Jose Riva respondeu, via assessoria, que no momento a prioridade é “resolver questões pontuais, jurídicas ou não” e que uma eventual candidatura majoritária deve se originar nas bases, em 2014.