Principal coordenador das campanhas vitoriosas do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) para o governo de Mato Grosso e Senado da República, o ex-diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot (PTB), tem se reunido periodicamente com o senador Pedro Taques (PDT) para discutir a busca de alianças e, num contexto amplo, o possível formato da campanha de 2014. Como componente novo, Pagot conversa com Taques sofre o enfrentamento de pré-candidatos milionários ao Palácio Paiaguás, principalmente o ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer (PP) e o ex-prefeito Maurício Tonhá, o ‘Maurição da Água Boa’, entre outros.
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“Estamos observando os acontecimentos. Uma coisa que já ouvi é que dinheiro reverte tudo. Não é assim, não!”, reage Pagot. Enfrentar candidatos endinheirados não causa temor no ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Terretres (DNIT).
Experiente por coordenar várias campanhas vitoriosas de Blairo Maggi, que não é candidato a mais nada, Luiz Antônio Pagot avisa que tem experiência sobre como trabalhar com pouco dinheiro. “Sabemos fazer muito com poucos recursos financeiros. A experiência de várias campanhas nos coloca à frente de quem, num comparativo simples, só sabe trabalhar com dinheiro”, completa Pagot.
A filiação de Eraí Maggi ao Partido Progressista não muda o relacionamento do Partido Trabalhista Brasileiro Pedro Taques (PDT), considerado o principal pré-candidato a governador em 2014 até o momento.
Luiz Pagot afirma que há mais pontos que unem do que aqueles que separam o PTB e Pedro Taques. Tanto que o senador pedetista tem participado de praticamente todos os eventos exclusivos da legenda, a convite de Pagot e do presidente da Executiva Estadual, ex-prefeito Chico Galindo. Recentemente, Taques foi a única presença de fora do partido no ato de filiação de Antônio Donizete Aguirella.
Os laços entre o Partido Trabalhista Brasileiro e o PDT de Taques se fortaleceram a partir da filiação da ex-senadora Sery Slhessarenko, há dois meses. Ela esteve muito próxima de se filiar na agremiação de Taques, mas se juntou ao partido do ex-prefeito Chico Galindo, supostamente para ter mais chances de ser candidata ao Senado.
Em outra vertente, há o PSDB com Pedro Taques, oferecendo o ex-prefeito Marino Franz, de Lucas do Rio Verde, para compor a chapa majoritária.
Oficialmente Marino Franz deixou o PPS para se filiar ao PSDB. Estrategicamente Marino ingressou no PSDB para ocupar o maior espaço possível na mídia e Taques articula com o colega tucano mineiro Aécio Neves – virtual candidato à Presidência.
