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Sábado, 22 de junho de 2024

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João Emanuel diz que ao tomar pé do processo teve certeza que operação tem interesses políticos

João Emanuel diz que ao tomar pé do processo teve certeza que operação tem interesses políticos
O vereador João Emanuel (PSD), alvo principal da Operação Aprendiz – desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na última semana – emitiu nota nesta segunda-feira (2) em que afirmou que depois de tomar conhecimento dos depoimentos do inquérito e dos envolvidos na história da gravação em que aparece negociando licitações da Câmara Municipal, teve a certeza a certeza da origem e dos interesses que estão por trás da ação do Gaeco e que ficou claro o interesse político de interferência no Parlamento Cuiabano.


“Até ontem suspeitávamos a conotação política da operação. No entanto, ao tomar conhecimento do depoimento do policial lotado no setor de inteligência do Palácio Alencastro, tivemos a certeza da origem e dos interesses que estão por trás da ação do GAECO. Considerando o depoimento do servidor da prefeitura e o claro envolvimento do secretário e do advogado José Antônio Rosa, saio dessa crise maior do que entrei, porque nitidamente demonstrado o interesse político de interferência no Parlamento Cuiabano”, afirma em trechos da nota.

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Segundo o vereador, não conseguindo afastar o presidente em sessão clandestina, o Secretário de Gestão, Pascoal, juntamente com o advogado do prefeito Mauro Mendes, teriam articulado grampo numa suposta vítima de compra e venda particular de imóvel.

“Em período de trabalho, remunerado pelo erário, o policial obedeceu as ordens do secretário municipal de gestão e atendeu orientação do advogado que havia fracassado judicialmente na tentativa de validar o afastamento”, disse ele ao imputar a culpa pela armação ao advogado José Rosa e deixar subentendido que as ordens viriam do Palácio Alencastro.

Segundo ele, o vídeo em questão, além de ser produto de uma ação política, é clandestino, porque foi providenciado por terceiros que não a própria suposta vítima. Ainda de acordo com João, conforme o depoimento do policial, foi o próprio secretário quem encaminhou o material nitidamente editado ao procurador Paulo Prado.

Confira a integra da nota abaixo:

O vereador João Emanuel, ao tomar conhecimento dos depoimentos do processo do qual foi vítima, tem a declarar:

1 – Até ontem suspeitávamos a conotação política da operação. No entanto, ao tomar conhecimento do depoimento do policial lotado no setor de inteligência do Palácio Alencastro, tivemos a certeza da origem e dos interesses que estão por trás da ação do GAECO;
2 – Não conseguindo afastar o presidente em sessão clandestina, o Secretário de Gestão, Pascoal, juntamente com o advogado do prefeito Mauro Mendes, articularam grampo numa suposta vítima de compra e venda particular de imóvel;

3 – Em período de trabalho, remunerado pelo erário, o policial obedeceu as ordens do secretário municipal de gestão e atendeu orientação do advogado que havia fracassado judicialmente na tentativa de validar o afastamento.

4 – O vídeo em questão, além de ser produto de uma ação política, é clandestino, porque providenciado por terceiros que não a própria suposta vítima. Conforme o depoimento do policial, foi o próprio secretário quem encaminhou o material nitidamente editado ao procurador Paulo Prado.

5 – Considerando o depoimento do servidor da prefeitura e o claro envolvimento do secretário e do advogado José Antônio Rosa, saio dessa crise maior do que entrei, porque nitidamente demonstrado o interesse político de interferência no Parlamento Cuiabano.


Vereador João Emanuel - PSD


Outro lado

Também por meio de nota, a Prefeitura de Cuiabá negou, ainda na sexta-feira (29), qualquer envolvimento com a gravação. "Consideramos mera tentativa de uma velha estratégia de desviar o foco das graves denúncias que estão sendo investigadas", afirma a nota. 

Confira abaixo a íntegra do posicionamento da Prefeitura de Cuiabá. 

Diante dos fatos revelados pela imprensa até o momento sobre a “Operação Aprendiz”, desencadeada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE/MT) por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) para apurar os crimes de improbidade administrativa, fraude em licitação, fraude de documentos públicos e formação de quadrilha, entre outros, atribuídos ao presidente afastado da Câmara de Cuiabá, Sr. João Emanuel, a Prefeitura Municipal de Cuiabá esclarece o que segue:

A) A Prefeitura Municipal de Cuiabá foi notificada na tarde desta sexta (29.11) do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) 21/2013, do Gaeco, – “para conhecimento e providências que entender cabíveis”.

B) A Prefeitura acompanhará o caso com atenção, espera que todas as denúncias sejam apuradas e que os culpados sejam exemplarmente punidos na forma da lei.

C) Quanto às insinuações de “armação política”, consideramos mera tentativa de uma velha estratégia de desviar o foco das graves denúncias que estão sendo investigadas.
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