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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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POLÍTICA NA OPERAÇÃO APRENDIZ

Pinheiro nega acordo para salvar João Emanuel: “não vou passar a mão na cabeça de ninguém”

Foto: Walter Machado / Câmara de Cuiabá

Júlio Pinheiro não quis se pronunciar sobre o pedido da ONG Moral, para cassar João Emanuel, porque ainda

Júlio Pinheiro não quis se pronunciar sobre o pedido da ONG Moral, para cassar João Emanuel, porque ainda

Embora o pedido de cassação do mandato do vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD) ainda não tenha sido formalizado pelo Diretório Municipal do PSB, o recém eleito presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), reconhece que o debate deve fazer parte do cotidiano. A organização social ONG Moral protocolizou na Mesa Diretora da Câmara pedido de cassação de João Emanuel por falta de decoro.


Novo presidente da Câmara de Cuiabá assegura que não teme investigação do Gaeco e que contratos foram lícitos

“É certo que não vou promover ‘caça às bruxas’ ou perseguir quem quer que seja! E nem vou tomar a iniciativa de tentar cassar mandato de vereador. Mas, também, não estou aqui para ‘passar a mão’ na cabeça de ninguém”, reagiu Pinheiro, diante do questionamento sobre a existência – ou não – de um amplo acordo, nos bastidores, para elegê-lo presidente da Câmara em troca da manutenção do mandato de Moreira Lima. 

“Quem inventou isso...? De qual mente brilhante saiu tão perspicaz ilação? Se a Comissão de Ética for provocada por eles [Diretório do PSB], sim, haverá um debate sobre o tema”, justifica. “Mas ele [João Emanuel] tem minha garantia de que, se houver [processo de cassação], lhe assegurado o direito de ampla defesa”, pontuou Pinheiro.

Júlio Pinheiro não quis se pronunciar sobre o pedido da ONG Moral, sob o argumento de que ainda "está tomando pé da situação".



Nas mãos do PSB

O presidene da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, vereador Faissal Calil Júnior (PSB), confirmou, ao fim da sessão desta quinta-feira (05/12), que aguarda para a próxima semana o pronunciamento da Executiva Municipal do PSB sobre a sua solicitação de que seja requerida à Comissão de Ética do Poder Legislativo a instalação de Comissão Processante contra João Emanuel. 

“Eu fiz a minha parte e pedi ao meu partido, a quem cabe legalmente solicitar que seja feita a apuração do caso, no âmbito do Poder Legislativo”, pontua Calil Júnior.

Defesa

João Emanuel Moreira garantiu que “por tudo o que passou nos últimos dias” não teme o processo de cassação. Ele reconhece que cometeu um equívoco, mas cita que deixou o cargo de presidente da Câmara Municipal para ter liberdade de responder às acusações que lhe são imputadas, sem envolver a instituição.

Isso já está sendo feito no âmbito do Gaeco pelo advogado Eduardo Mahon, responsável por sua defesa.

“Eu desejo apenas ter o meu direito de me defender. É constitucional. E já estou fazendo isso. O momento é de silenciar e não de polemizar”, resumiu Moreira Lima, que é o primeiro presidente da Câmara a renunciar ao mandato por suspeita de peculato e outros crimes.
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