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Domingo, 23 de junho de 2024

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Mauro Mendes garante que empréstimo de R$ 3,4 milhões foi o único que fez com Júnior Mendonça

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Mauro Mendes garante que empréstimo de R$ 3,4 milhões foi o único que fez com Júnior Mendonça




O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), afirmou que o empréstimo de R$ 3,45 milhões que fez com a Amazônia Petróleo em outubro de 2012 foi o único tomado por ele junto a empresa de Gércio Marclino Mendonça Júnior, mais conhecido como Júnior Mendonça, e garantiu a legalidade da transação financeira.


TCE manda inspecionar contratos da Prefeitura com a Amazônia Petróleo

“Foi o único empréstimo. E foi legal. Não foi um empréstimo com uma instituição financeira ilegal. Foi um empréstimo com uma empresa. Qualquer um pode fazer um empréstimo como mútuo, basta pagar o IOF (Imposto sobre Operação Financeira)”, disse o prefeito, em entrevista ao Olhar Direto.

Júnior Mendonça é investigado pela Polícia Federal por ser, supostamente, elo primordial de um esquema de lavagem de dinheiro sem precedentes em Mato Grosso. Ele foi alvo da primeira fase da “Operação Ararath” e, conforme as investigações, ele agia como um “banco clandestino” que abastecia campanhas eleitorais no estado.

Ele passou a colaborar com as investigações sobre o privilégio de delação premiada e apontou a suposta participação de inúmeras figuras notórias da política estadual no esquema. Mauro Mendes, que teve a casa e o gabinete alvos de busca e apreensão na quinta fase da Operação Ararath, é suspeito de ter “pago” pelo empréstimo tomado na reta final da campanha eleitoral de 2012, na qual foi eleito prefeito, com um contrato entre a Prefeitura de Cuiabá e a Amazônia Petróleo.

Através de nota à imprensa, o prefeito garantiu que “referida contratação ocorreu pelo critério do menor preço e visou evitar a interrupção do abastecimento da frota de veículos da municipalidade, entre eles ambulâncias, caminhões e máquinas responsáveis pelas obras e limpeza da cidade, entre outros, uma vez que não foi possível concluir licitação convocada anteriormente”.


De acordo com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá, o próprio prefeito na quarta-feira (22) uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) no Contrato Emergencial nº 08889/2013, celebrado pela Prefeitura de Cuiabá com a empresa Amazônia Petróleo, em agosto do ano passado.

No documento encaminhado ao TCE, a Prefeitura de Cuiabá explica que teve que fazer a contração emergencial devido à anulação de licitação convocada anteriormente para este fim. Sem o contrato emergencial, a frota de todas as secretarias do Município seriam paralisadas, interrompendo a circulação de ambulâncias, caminhões e máquinas que trabalham na área de saúde e nas obras do município.
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