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Domingo, 16 de junho de 2024

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Disputa pela Prefeitura tem Mendes como favorito, mas vários pré-candidatos à espreita

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Mauro Mendes deve ter o apoio de Pedro Taques, em seu projeto à reeleição:

Mauro Mendes deve ter o apoio de Pedro Taques, em seu projeto à reeleição:

Praticamente às vésperas das convenções, o quadro da disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2016, aponta o prefeito Mauro Mendes (PSB) como principal favorito, mas há pelo menos mais seis que estão prestes a se lançar na disputa. A tendência é de que os principais opositores sejam o deputado federal Valtenir Pereira (PSB), o ex-juiz federal Julier Sebastião (PDT) e a ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB). A expectativa é de que PSDB e PP estejam coligados com o PSB, em apoio a Mendes.

 
Também estão, no páreo pelo Palácio Alencastro, o Procurador Mauro Lara (Psol), o empresário Antônio Donizete Aguilera (PTB), conhecido como Donizete da Castrillon; o professor Renato Santana (Rede) e o vereador Dilemário Alencar (Pros). O deputado federal Victório Galli (PSC) desistiu da empreitada.  

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Protagonista no pleito de 2012, o ex-vereador e médico Lúdio Cabral (PT) ainda é uma incógnita. Mesmo assegurando que não deseja mais ser candidato, existe um clamor no Partido dos Trabalhadores pela candidatura própria à Prefeitura de Cuiabá e, sem dúvida, o nome mais forte é do Lúdio. Internamente, existe forte tendência de o PT marchar com o PDT, apoiando Julier Sebastião.
 
Faltando poucos dias para as convenções, a movimentação nos bastidores políticos é intensa. Pela nova legislação, os partidos necessitam definir os candidatos até 5 de agosto, tendo até o dia 15 para fazer o registro. Desta forma, no dia 16 de agosto tem início a campanha eleitoral, com o primeiro turno da eleição ocorrendo em 2 de outubro.
 
Mauro Mendes vem sendo cobrado pelo PSDB para decidir logo pela reeleição. Se não compuser com os tucanos, pelo menos três nomes teriam  condições de disputar: ex-prefeito Roberto França, empresário João Dorileo Leal e o vereador Maurélio Ribeiro. Se houver composição – o que é mais provável, o governador José Pedro Taques indica o nome do PSDB para vice-prefeito na chapa de Mendes.
 
No PMDB, o cristão novo Valtenir Pereira ainda não conseguir convencer sequer a cúpula da agremiação. Tanto que setores importantes  da agremiação desejam que o candidato a prefeito seja o deputado estadual Emanuel Pinheiro, que jura não ter qualquer pretensão. O último prefeito de Cuiabá filiado ao PMDB foi Dante Martins de Oliveira (in memorian), eleito em 1985.
 
Já o PDT representa a oposição mais visível, com o Julier Sebastião. Todavia, não está conseguindo agregar outros partidos de peso, para compor a aliança. É o mesmo problema enfrentado na costura da ex-senadora Serys Slhessarenko como seu PRB: peleja para conseguir aliados.
 
O Procurador Mauro Lara aparece bem nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado, mas o Psol não faz alianças. Em 2014, ele teve mais de 85 mil votos para a Câmara dos Deputados, sendo 60 mil apenas na Capital. Desta forma, a expectativa é de que faça bom papel, mas sem aliados.
 
Por seu turno, a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, aparentemente, lança o professor Renato Santana por conta de um processo de construção partidária. Parcela considerável da militância da Rede é oriunda do PT e tem o costume de lançar candidato para fortalecer o partido, mesmo que não haja perspectiva de vitória imediata. Renato Santana é um dos fundadores da legenda e muito respeitado nos meios acadêmicos.
 
Entre os pequenos, o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) é o mais serelepe. Tudo indica que o vereador Dilemário Alencar é pré-candidato a prefeito simplesmente para viabilizar uma aliança forte ao Pros. Isso porque ele é um dos mais citados para a reeleição á Câmara de Cuiabá, entre os atuais vereadores.
 
O PTB chegou à festa na última hora, mas entra com o empresário Donizete da Castrillon, bastante conhecido e respeitado nos meies empresariais de Mato Grosso, dono de um patrimônio considerável. Seu grupo empresarial é avaliado em mais de R$ 150 milhões.
 
Até o mês passado, o PTB de Cuiabá era comandado pelo então presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro, morto no último dia 20.  Hoje, o presidente da Executiva Municipal petebista é o empresário Roberto Bezerra, que tem a confiança do presidente regional, ex-prefeito Chico Galindo.
 
Diante de tantas alternativas no cenário, não é novidade que parcela considerável do eleitorado esteja em dúvida sobre quem escolher para prefeito de Cuiabá. Sem contar que muitos não desejam sequer votar e, de quebra, a campanha foi encurtada para 45 dias – menos de metade do período normalterior.
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