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Terça-feira, 18 de junho de 2024

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NÃO com oposição

Taques articula pró Mauro Mendes para evitar que PSD siga com Emanuel em Cuiabá; mas ainda não há certeza de aliança

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Carlos Fávaro reabriu diálogo com Mauro Mendes, a pedido de Pedro Taques

Carlos Fávaro reabriu diálogo com Mauro Mendes, a pedido de Pedro Taques

Caso fosse confronto de pugilismo, dir-se-ia que o PSB foi literalmente salvo pelo ‘gongo’, de perder o PSD, diante da interferência direta do governador José Pedro Taques (PSDB), durante reunião nesta segunda-feira (25). A pedido do chefe do Poder Executivo e do presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, o presidente do PSD, vice-governador Carlos Fávaro, voltou a conversar com os socialistas, para a disputa da Prefeitura de Cuiabá.

 
E, se fosse hipismo, se afirmaria que o PSD deixou de firmar aliança com o PMDB, do deputado estadual Emanuel Pinheiro para concorrer ao Palácio Alencastro, ‘por uma cabeça’.

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Não se trata de esporte, mas exige-se concentração de vencedor e paciência de campeão para a costura de alianças. Ao menos em tese, PSDB, PSB e PSD devem marchar juntos para a Prefeitura de Cuiabá, após intervenção mais que providencial – em favor de Mendes – do governador de Mato Grosso.
 
Quase sempre avesso às conversações partidárias, Pedro Taques assumiu o que se esperava dele há meses: a liderança do diálogo nas alianças das principais cidades de Mato Grosso, em especial Cuiabá e Várzea Grande.
 
Ao promover o encontro de Fávaro com Mendes, o chefe do Poder Executivo exerceu o papel de principal liderança de Mato Grosso e, mais, não permitiu que o PSD se aliasse à principal candidatura de oposição.
 
Carlos Favaro disse que a  aproximação foi importante, mas ainda não bateu o martelo. “É como um namoro. Primeiro, a gente conhece [a pretendente], para depois discutir propostas [de noivado ou casamento]. Foi uma conversa importante, sim, mas sem nada fechado”, ponderou Fávaro, por telefone, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Participaram da reunião, no apartamento do governador Pedro Taques, além de Mendes e Fávaro, também Nilson Leitão e o secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil. “Vamos discutir o que é melhor para Cuiabá. Depois falaremos em coligação ou não”, resumiu Favaro.
 
Efeito Emanuel
 
Mauro Mendes empurrou com a barriga ao máximo que pode sua decisão sobre disputar a reeleição. Negou, postergou e deixou todos aguardando-o, até a entrada em cena de Emanuel Pinheiro, como candidato pelo PMDB.

E mais: como “noiva da vez”, tratou com desdém alguns aliados de primeira hora e deixou diversos partidos na briga por indicar seu pré-candidato a vice-prefeito. Em verdade, Mendes não acreditava na candidatura de Pinheiro, a quem ajudou a reeleger em 2014 com expressiva votação na Capital, sob hipótese alguma.
 
A Executiva do PMDB decidiu substituir o deputado federal Valtenir Pereira por Emanuel Pinheiro,  na disputa pelo comando do Palácio Alencastro. “Minha mãe fala que prefeitura de Cuiabá é cemitério de políticos. Existem muitos desafios. Minha mãe, minha esposa e meus filhos falam que não vim me preparando para ser prefeito de Cuiabá, mas para presidente da Assembleia. Também vislumbram uma eleição minha para deputado federal em 2018”, desconversou  Pinheiro.
 
É provável que o PTB indique o candidato a vice, na chapa de Pinheiro. Também já decidiram caminhar com o PMDB o Pros e o Partido da Mulher (PMB).
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