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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Dorileo diz que não foi chamado para ser candidato no lugar de Mauro; situação jurídica gera dúvidas

Dorileo diz que não foi chamado para ser candidato no lugar de Mauro; situação jurídica gera dúvidas
O empresário Dorileo Leal (PSDB), apontado como um dos favoritos dos tucanos para concorrer à Prefeitura de Cuiabá após a desistência do prefeito Mauro Mendes (PSB) de se reeleger, negou ter sido convidado explicitamente para encabeçar a chapa. Além disso, pairam dúvidas sobre sua elegibilidade, em função do cargo que ocupa no Grupo Gazeta de Comunicação, do qual é presidente e proprietário.


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Dorileo afirmou ao Olhar Direto que ficou sabendo da desistência de Mendes quando estava na estrada, voltando de Sinop, e que ainda não se reuniu com o partido para tratar do assunto. “Não me chamaram para nenhuma reunião para debater a possibilidade de eu ser candidato. Não fui consultado sobre isso. Recebi ligações do governador Pedro Taques (PSDB), do Nilson Leitão (PSDB) e do Jaime Campos (DEM), entre muitas outras ligações, mas não houve esse convite para eu ser candidato. Então não vou falar sobre hipóteses”, afirmou.

Nesta manhã, em meio a reuniões no diretório do PSDB em Cuiabá, diversos líderes tucanos e de outros partidos citaram Dorileo entre os principais nomes para substituir Mauro Mendes. O deputado federal Fábio Garcia (PSB), os deputados estaduais Eduardo Botelho (PSB) e Guilherme Maluf (PSDB) também foram cotados, entre outros.

“Muitos cogitam meu nome para ser candidato a prefeito, e a citação deve ter sido porque sempre sou lembrado para disputar. Mas não houve conversa especifica sobre a candidatura este ano”, disse o jornalista.

Questionado sobre a sua situação de elegibilidade, Dorileo respondeu que, se decidir entrar no processo eleitoral, fará uma consulta jurídica. “Preciso checar com o jurídico o que consta no contrato social, se eu estou como administrador das empresas ou não. Só então saberei se posso ou não ser candidato”, observou ele.

O Olhar Direto consultou o advogado José Antonio Rosa, que é especialista em direito eleitoral e coordenaria a equipe jurídica da campanha de Mauro Mendes. O jurista afirmou que, se não tiver se desincompatibilizado do Grupo Gazeta, Dorileo está inelegível.

“Como o Grupo Gazeta tem concessões de rádio e TV, que são concessões públicas, ele teria que se afastar da administração das empresas quatro meses antes das eleições, ou seja, em 2 de junho. É preciso verificar se ele se afastou ou não. Quanto ao jornal impresso, não há problema, pois não é concessão pública”, explicou. 
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