O candidato Emanuel Pinheiro (PMDB) se defendeu das críticas que recebe por usufruir do Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), durante entrevista concedida ao vivo para a TV Centro América, nesta quinta-feira (22), e afirmou que o benefício não é uma aposentadoria.
Leia também:
Empatados, Procurador Mauro lidera entre homens e Pinheiro tem vantagem entre mulheres
O peemedebista foi questionado sobre a moralidade de receber recursos de tal natureza em um momento no qual o país discute uma reforma na previdência que aumentaria o tempo de contribuição antes da aposentadoria. “Não se trata de aposentadoria, é mais uma maldade dos meus adversários. O que Existe de fato é uma previdência parlamentar, uma previdência complementar que eu paguei por ela”, minimizou
Ele ainda citou mais figuras públicas que também recebem ou receberam recursos pelo FAP para defender a legalidade do fundo. “Eu quando cheguei à Assembleia Legislativa, essa lei já existia, existia há mais de 10, 15 anos e beneficiou grandes e honrados homens públicos, que também pagaram, que também recolheram e que também contribuíram por ela como Dante de Oliveira, Roberto França, Luiz Soares, Oscar Ribeiro e eu fiz jus ao que determinava a lei, uma lei limpa e transparente”.
Pinheiro ainda aproveitou para ironizar o fato de os adversários o criticarem pelo FAP. “Eu fico feliz até feliz em saber que estou sendo criticado por ter exercido um direito. Existe um direito claro e cristalino, eu paguei por ele, eu recolhi por ele e eu repito, não é aposentadoria, não é pensão, não foi com 32 anos e principalmente eu paguei por ela e se trata de uma previdência parlamentar, uma previdência complementar”.
Maldade do VLT
Emanuel ainda prometeu que irá encabeçar a luta pela conclusão do VLT caso se eleja prefeito de Cuiabá e, sem citar nomes, criticou o governador por não dar continuidade às obras do modal.
“Maldade dos nossos adversários que são incapazes de retomarem a obra do VLT e estão há dois anos empurrando com a barriga o problemão que está prejudicando a população cuiabana, perdendo tempo e dinheiro de melhorar a vida das pessoas e oferecer um transporte coletivo caríssimo e de baixa qualidade. O prefeito é o líder de uma comunidade, o líder de uma cidade. Ele não pode se ausentar de situações que dizem respeito à vida da população”, finalizou.
