Terceiro colocado na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, o candidato Procurador Mauro (Psol) afirma que termina a disputa com um “gosto amargo” por ter ficado de fora do segundo turno por tão pouco. Ele começou a disputa apontado como primeiro colocado em todos os institutos de pesquisa e acabou superado por Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB).

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“Querida Cuiabá, encerramos mais uma campanha vitoriosa. Foram milhões contra nós, minutos contra segundos, a imprensa contra nós. Os ricos e poderosos se juntaram para nos derrotar. Não sairemos derrotados, saímos confiantes e agradecidos em todos que votaram em nossas idéias. Foram mais de 70 mil pessoas que não só depositaram seu voto, depositaram seu sonho em nosso projeto de mudança”, afirmou, por meio de uma transmissão ao vivo no facebook.
 
As redes sociais foram o canal mais usado pelo candidato nesta eleição. Com 15 segundos de horário eleitoral, ele investiu na publicação de vídeos e sempre pedia que seus seguidores fizessem compartilhamento de suas mensagens. Desta vez, garantiu que continuará lutando por uma cidade mais justa.
 
“Obrigado trabalhador, jovem, mulher, servidor, morador de cada bairro percorrido, obrigado aos vereadores de nossa chapa, militantes, apoiadores, obrigado a todos do fundo do meu coração. Seguiremos na luta, seguiremos lutando por uma Cuiabá mais justa. Chamo vocês para lutar conosco, nossos sonhos não envelhecem”, declarou.
 
Ataques de todos os lados
 
Para Mauro, sua campanha foi vítima da imprensa e dos poderosos, que tentaram impedi-lo de vencer a disputa. É uma luta difícil, quem acompanhou a última semana viu os ataques que a nossa candidatura sofreu na imprensa, dos articulistas, dos jornalistas, todo pessoal engajado. Teve programa de rádio que conseguiu passar de segunda a sábado atacando a nossa candidatura. Então é uma luta bastante injusta, tínhamos apenas 15 segundos [de tevê] e acho que nós temos na verdade que comemorar pela diferença de estrutura que nós tínhamos”.
 
Mauro finalizou sua mensagem dizendo que já sabia que iria enfrentar poderoso, “Quando nós tínhamos apenas alguns segundos em uma campanha tão modesta, mesmo a gente ficando com o gosto amargo por ter ficado por fora e tão pouco, sabíamos que estávamos lutando contra estruturas poderosas”.