O presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, afirmou que prefere um segundo turno 99% propositivo nas eleições em Cuiabá, mas com a realização das criticas necessárias para o debate no outro 1%. Para ele o brasileiro precisa mudar o estigma sobre o que é um ataque pessoal e o que é uma crítica política real, com importância para a definição.
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“Eu não desejo que a eleição no segundo turno seja pautada apenas no ataque. Eu prefiro que ela seja 99% na proposta. E um por cento se tiver algo para falar de alguém que fale. Fale agora para não falar depois”, asseverou o cacique tucano. Em Cuiabá, o candidato do PSDB, Wilson Santos, enfrenta Emanuel Pinheiro (PMDB).
No 1º turno, Wilson pautou o debate na comparação dos grupos de cada candidato. Nisso, ele colocou Emanuel como aliado de Silval Barbosa (PMDB), ex-governador de mato Grosso que está preso sob acusações de crimes de corrupção.
Segundo Nilson Leitão, esse tipo de crítica servem para fazer uma “radiografia” do candidato adversário. Ele chegou a usar a disputa nos Estados Unidos como exemplo. Lá, os adversários costumam explorar a biografia dos oponentes para usar um contra o outro. Na atual disputa pela presidência, a saúde de Hillary Clinton e o imposto de renda de Donald Trump são assuntos recorrentes.
“Aqui no Brasil temos que acabar com essa ideia de que é ruim quando você faz uma crítica ao adversário e é uma crítica que é de fato. É real, é palpável, que seja uma realidade sobre qualquer defeito político, não pessoal, ela precisa ser colocada. Você está contratando alguém para cuidar do dinheiro público”, pontuou Leitão.