O programa eleitoral da noite desta sexta-feira (9) levou ao ar as propagandas dos candidatos a prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Gilberto Lopes (Psol) e Aécio Rodrigues (PSL), que, por problemas técnicos, não tiveram seus conteúdos veiculados na edição das 12h. Apenas Paulo Henrique Grando (NOVO) ficou de fora da primeira e da segunda edição.
 
Com maior tempo de TV, o atual prefeito, Emanuel Pinheiro, teve espaço de folga para trabalhar a tese adotada nesta estréia: a defesa da cuiabania e a relação entre a identidade do povo cuiabano com as realizações do primeiro mandato do emedebista.
 
Emanuel afirmou que ser cuiabano é fazer e cuidar, para a partir daí relacionar temas como saúde pública, transporte urbano e criação de áreas de lazer longe da região central da cidade.
 
 Pinheiro lembrou da infância na região do Coxipó da Ponte. “Cada pedaço desse lugar me lembra do orgulho de ser cuiabano. A história nos ensina que ser cuiabano é não baixar a cabeça diante das dificuldades. É ter a garra de fazer e acontecer”, disse.
 
“Estamos cuidando de quem não tem um plano de saúde, mas tem direito a ser atendido em hospital de alto padrão. De quem está aprendendo as primeiras lições e merece dignidade, dos que antes não tinham acesso ao que é fundamental para a vida. Cuidando de quem mora longe do centro e precisa de diversão e uma vida mais saudável, mas não podem pagar por isso”, listou o prefeito. 
 
Ainda em seu programa, Emanuel disse que Cuiabá começou a desenhar um futuro ainda mais grandioso.  “Temos vencido tantas crises, superado tantas dificuldades e vamos vencer também esse momento de pandemia que afeta o mundo inteiro. Vamos pra frente. Continuar a crescer, com experiência, otimismo e muito trabalho. Cuiabá tem pressa, não pode parar. Você vai acompanhar propostas que temos para a cidade continuar avançando e diminuindo as desigualdades”.
 
PSOL
 
Ainda pouco conhecido do grande eleitorado, apesar de já ter disputado outras eleições, o candidato Gilberto Lopes (PSOL) teve apenas 17 segundos para se apresentar e ficou num discurso contundente. Ele prometeu, caso eleito, romper o que chamou de corrupção sistêmica. “É possível ser gestor publico e não roubar”, declarou.
 
PSL
 
Aécio Rodrigues (PSL) usou a família para se apresentar. Em uma espécie de mini-biografia, expôs depoimentos da mãe e dos irmãos ao longo do 1 minuto e nove segundos a que teve direito. Segundo a mãe, ele já dizia desde criança que queria ser presidente do Brasil.
 
Aécio também aproveitou para mostrar sua visão ideológica como presidente do PSL, classificado por ele como o maior partido de direita do Brasil, responsável pela eleição de Jair Bolsonaro.
 
Ele ainda citou suas atividades profissionais na vida privada e a atividade política, como presidente do DC e posteriormente do PSL. “Sempre gostei de política. Tentei estimular meu pai a ser prefeito. Agora chegou a hora de eu ser prefeito e realizar esse sonho”, declarou.
 
Todos os outros candidatos repetiram o programa exibido mais cedo. Confira aqui como foi.