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Empresa que integra o Consórcio VLT defende conclusão do modal e nega ter participado de corrupção

29 Jan 2021 - 17:45

Da Redação - Isabela Mercuri / Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Empresa que integra o Consórcio VLT defende conclusão do modal e nega ter participado de corrupção
Uma das cinco empresas que integram o Consórcio VLT, fabricante do material rodante do modal, a ‘CAF Brasil’, emitiu nota defendendo a conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos em Cuiabá e Várzea Grande. Ela nega que tenha participado de ato de corrupção durante o contrato firmado com o Governo de Mato Grosso.


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“Integrante de um grupo centenário com reconhecimento internacional, a CAF Brasil é hoje empresa idônea, apta à contratação de projetos públicos. A empresa nunca participou, praticou ou tomou conhecimento de casos de corrupção contra a administração pública, e está totalmente à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos pertinentes para desfazer as injustas, inverídicas, infundadas e falaciosas alegações realizadas”, diz trecho da nota.

A corrupção no contrato do consórcio é um dos pontos elencados pelo governador Mauro Mendes (DEM) para justificar a troca do modal de VLT para BRT. Mendes já chegou a dizer que o VLT é “filho da corrupção” e que quem o defende é “malandro ou desatualizado”.

Ainda na nota, a CAF lembra que não é a empresa líder do Consórcio VLT, e que cumpriu apenas funções na fabricação e fornecimento dos VLTs e tem arcado com os custos de manutenção dos trens, desde sua entrega. “Por sua vez, necessário se esclarecer que a eventual rescisão do contrato está em discussão em um Mandado de Segurança em trâmite junto ao Poder Judiciário, ainda não julgado”, afirmam.

Por fim, a CAF afirma que é a favor da finalização das obras do VLT pois acredita ser a “melhor solução de tecnologia e de mobilidade para a população mato-grossense, razão mais que suficiente para que seja a sua implantação concluída”.

Recentemente, por meio de uma carta manifesto, seis entidades nacionais que representam a indústria e os serviços de mobilidade, transporte urbano de passageiros e engenharia criticaram o Governo de Mato Grosso pela troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Bus Rapid Transport (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. A CAF não foi uma delas. 

VLT
 
Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.
 
Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.
 
Em dezembro de 2020, o governador Mauro Mendes enterrou qualquer possibilidade de terminar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), e comunicou que irá trocar o modal pelo de "Bus Rapid Transit" (BRT). A viabilidade do modal VLT é discutida na Comissão de Mobilidade Urbana do Governo Federal desde 2019, a pedido do Governo do Estado. Segundo o Mauro, o governo da época não escolheu o BRT em 2013 por motivos outros, como pagamento de propina.
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