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Gilberto diz que antecipação de feriados é ‘uma possibilidade’ e critica regionalização de medidas

19 Mar 2021 - 16:04

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

Foto: Olhar Direto

Gilberto diz que antecipação de feriados é ‘uma possibilidade’ e critica regionalização de medidas
O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que a antecipação dos feriados, medida sugerida pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é uma possibilidade que está sendo estudada pelo governador Mauro Mendes. Segundo o gestor, no entanto, a ideia de regionalizar as medidas de restrição não funcionariam.


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Gilberto participou, na manhã desta sexta-feira (18), de uma reunião com o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus do município de Cuiabá. No entanto, afirmou que o foco da conversa foi a questão da terapia intensiva, e não de outras decisões do governo.
 
“Mas sim, é uma preocupação do governador [a antecipação dos feriados]. O governador está estudando essa possibilidade, recebeu subsídios e está trabalhando com os demais poderes para verificar se essa pode ser uma solução”, afirmou.
 
Para o secretário, esta antecipação pode ser uma medida ‘menos dolorosa’ do que um lockdown, que não é a vontade do governador. “Mas estamos experimentando um crescimento muito grande no número de casos. Agora vamos verificar se esse mini lockdown serviu para ajudar a conter o número de casos, e essa é uma possibilidade que está sendo estudada. Se for uma decisão que vai ser implementada, logo o governador irá anuncia-la, mas ele está tratando de discutir isso com o prefeito e os demais órgãos para que possa, se necessário, introduzir essa iniciativa”, completou.
 
Em relação à possibilidade de ‘regionalizar’ as medidas, algo que foi pedido, por exemplo, por empresários de cidades do interior, Gilberto mostrou-se contra. “Quem abre mais, começa a infectar mais, demanda por hospital, demanda por leito de UTI e não vai ter do mesmo jeito. Então o que a população precisa entender é que esse não é o momento para olhar para o próprio umbigo. Essa é uma decisão que foge do aspecto individual para um espírito coletivo. Se o paciente, se o cidadão estiver morando num município que neste momento não tem altas taxas de contaminação, mas basta ter um e precisar de um leito de UTI, ele não vai ter para onde ir”, disparou.
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