A Norge Pharma, empresa que foi responsável pela administração do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), afirmou que tem sido acusada “injusta e caluniosamente por atos não cometidos por ela”. A nota foi enviada após a Prefeitura de Cuiabá comunicar que o contrato com a empresa havia terminado, em meio às investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre medicamentos vencidos da Secretaria de Saúde da capital.

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A empresa afirmou, ainda, que preferiu se afastar para “comprovar de forma isenta os fatos verdadeiros que vem narrando desde o início das investigações da CPI, tendo entregue, inclusive, fartos documentos comprobatórios de sua atuação desde a entrada no CDMIC – relatórios, auditoria de estoque e outros documentos – à CPI. Os documentos também serão entregues ao Tribunal de Contas e Ministério Público”.

A Norge Pharma argumentou que a causa dos problemas com medicamentos vencidos foi a má administração anterior e os problemas gerados por ela. “Vale ressaltar que desde o início da execução do contrato, a empresa trabalhou para zelar pelo bem público e evitar desperdícios ou má distribuição de medicamentos e insumos, atos comuns praticados pelas gestões anteriores e que geraram todas as denúncias investigadas pela CPI dos Medicamentos”, completa a nota.

A Prefeitura de Cuiabá informou que terá vinte dias para fazer a transição da administração, e garantiu que irá realizar o pagamento de todos os serviços já contratados e prestados. Ainda não foi definido um novo modelo gerencial.