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João Batista diz que ‘milagres acontecem’ e acredita em avanços nas negociações entre governador e polícia penal

12 Fev 2022 - 08:40

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

João Batista diz que ‘milagres acontecem’ e acredita em avanços nas negociações entre governador e polícia penal
O deputado estadual João Batista (PROS) afirmou que acredita que seja possível que haja avanços nas negociações entre o governador Mauro Mendes (DEM) e a polícia penal, mesmo com a aparente distância do gestor aos manifestantes, principalmente após a greve. Batista disse que “milagres acontecem”.


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“Eu acho que milagres acontecem, se não acontecessem não estávamos aqui. E o governador, embora demonstre não ter boa vontade nas conversas que a gente tem, ele mesmo deixa bem claro que o estado de Mato Grosso hoje não tem problema financeiro. Nós temos, é claro, questão de espaço fiscal, mas tudo isso pode ser ajustado. Então tudo se resume agora em negociação. Nós entendemos aquilo que é justo pra nós e eles entendem aquilo que é possível pra eles. E aí vai depender dessas reuniões que a gente vai ter daqui até o encerramento do prazo”, afirmou.

Batista estava na reunião entre o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho, o secretário de Estado de Segurança Pública Alexandre Bustamante e representantes da polícia penal no início do mês de fevereiro. Nenhuma proposta foi apresentada, mas ficou acertado que um novo encontro acontecerá no próximo dia 8 de março.

Segundo o deputado, a categoria quer valorização salarial por conta do aumento de atribuições do cargo de policial penal. “Não é questão de equiparação, é a questão de se fazer justiça com o acúmulo de funções que foi feito no cargo da polícia penal. O que não é ruim pra nós policiais penais, é ótimo. E para a sociedade melhor ainda. Porque você agrega num único profissional várias atribuições. E para o governo, na verdade [...] é mais uma questão técnica mesmo, vamos dizer, de espaço fiscal, de piso financeiro, e isso se ajusta sentando na mesa, e ainda acredito que até o final a polícia penal possa sair pelo menos com melhoria estrutural do trabalho”, defendeu.

O deputado, que agora faz parte da base do governador Mauro Mendes, afirmou que condicionou sua mudança de posição à maior abertura para os policiais penais. “O processo de negociação iniciou no mês de setembro, quando o governador me chamou para a base do governo e eu condicionei a minha ida exatamente a essa abertura. Porque a nossa categoria até então não era recebida pelo secretariado. Os secretários de governo não recebiam o nosso sindicato. E aí eu condicionei com o governador que uma das questões que eu precisava era que o governo sentasse e dialogasse com essa categoria”.
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