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Deputado levará denúncias de fraude em concurso público da Sesp para Polícia Federal

23 Fev 2022 - 10:37

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Deputado levará denúncias de fraude em concurso público da Sesp para Polícia Federal
Presidente da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado João Batista (Pros) também deve levar à Polícia Federal as inúmeras denúncias de irregularidades na realização do concurso público da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). De acordo com o parlamentar, como o Estado contratou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para a elaboração e aplicação das provas, o caso também deve ser investigado em âmbito federal.


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A universidade ainda não se manifestou sobre as acusações, assim como a Sesp.

“A UFMT é um órgão público federal e é necessário que a PF entre no circuito para saber o que aconteceu. A UFMT está acostumada a realizar concurso público e provas do Enem, então, é preciso investigar se não há o envolvimento de pessoas alheias”, disse, nesta quarta-feira (23).

João Batista avalia que todos os problemas relatados desde o domingo (20) mancham a imagem da UFMT, assim como da Sesp. Defende que todas as hipóteses devem ser levadas em consideração durante as investigações das denúncias. O parlamentar cita as suspeitas de envolvimento de integrantes de organizações criminosas, assim como um eventual boicote com fins políticos na universidade.

O deputado relata que ainda nesta quarta, promotores do Ministério Público Estadual (MPE) irão analisar as denúncias e avaliar se o órgão irá requerer a suspensão do concurso ou continuidade do certame, enquanto as denúncias são investigadas.

“Se for levar em consideração somente os vídeos que mostram os locais de prova, diria que são graves. Mas, o vídeo que mostra que a prova já estava disponível no dia 11 é gravíssimo, acredito que se comprovando isso, por meio de perícia da PJC ou Politec, será necessário a suspensão de concurso”, declarou.

“Se isso acontecer (suspensão), vou lamentar profundamente, pois desde o início do mandato aqui na AL venho lutando por esse concurso público. Temos municípios em que o único policial é da cidade vizinha que vai lá fazer rondas. Estamos em um ano em que o tempo é curto para a realização de concursos e chamamento dos aprovados”, completou.

João Batista diz ter conversado com o secretário Alexandre Bustamante (Sesp), que não teria recebido denúncias formais. O gestor garantiu acionar a PJC, mas ainda não teria falado sobre eventual suspensão do processo.

Denúncias

Foram diversas as reclamações realizadas, como suposto pagamento realizado sem identificação no sistema; candidato que efetuou pagamento e foi impedido de realizar a prova, sob a justificativa de limitação de idade; e até uso de equipamentos eletrônicos em sala e no banheiro.

Além disso, antes mesmo da aplicação das provas, a Polícia Civil já investigava denúncia de fraude envolvendo um policial penal e três alunos de um cursinho, em Cáceres. Todos eles foram presos e, segundo as investigações, um deles teria pago R$ 50 mil para que o agente realizasse a prova em seu lugar.

Além disso, uma concorrente flagrou "Águas Lebrinha LTDA" inscrita como candidata à vaga para de soldado da polícia militar. Outra participante revela que teve seu caderno de prova trocado sem que o fiscal registrasse o caso em ata. Fotos de dentro das salas têm circulado entre grupos de concurseiros. Ainda teve candidata que não conseguiu emitir recurso contra o gabarito.
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