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Domingo, 21 de julho de 2024

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CELEUMA DO VLT x BRT

Gallo: picuinha de Emanuel Pinheiro causa prejuízo de R$ 9 milhões por mês ao Estado

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gallo: picuinha de Emanuel Pinheiro causa prejuízo de R$ 9 milhões por mês ao Estado
Em mais um capitulo da novela envolvendo a troca do VLT pelo BRT na Região Metropolitana de Cuiabá, o secretário-chefe da Casa Civil Rogério Gallo afirmou, nesta segunda-feira (06), que a insistência do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em barrar o novo modal vem causando prejuízos mensais de R$ 9 milhões aos cofres do Estado.


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“Essa brincadeira do senhor Emanuel custa para nós mato-grossenses R$ 9 milhões todos os meses. Isso por absoluta picuinha, porque a Prefeitura de Cuiabá não tem condições financeiras de executar o VLT”, disparou o secretário, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Segundo Gallo, o valor é referente ao contrato para a construção do BRT, cujo o inicio da obra está suspenso por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido da Prefeitura de Cuiabá.

“Porque nós temos um orçamento que foi feito de R$ 465 milhões e, a cada mês que passa, assim diz o contrato, esse valor é corrigido pelo INCC. Cada mês que passa vai incidindo 1,5%, 2%, sobre esse orçamento sem que haja obra”, explicou.

Na semana passada, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou que se reuniu novamente com o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, e questionou o que chamou de “interesses escusos” em torno da decisão da Corte de Contas.

No último dia 6 de maio, Cedraz atendeu a um pedido da prefeitura de Cuiabá e determinou cautelarmente a suspensão da licitação e das obras do Bus Rapid Transit na capital mato-grossense e na cidade de Várzea Grande. Mauro chegou a se reunir com o ministro para tentar reverter a situação, mas um dia depois do encontro o Pleno do TCU decidiu manter a decisão. O deferimento foi unânime.

Logo em seguida, Mendes classificou a decisão como “presepada” e disse que qualquer “bocozinho” deveria saber que a verba empenhada no projeto é estadual. Mauro Mendes salientou ainda que vai recorrer da decisão. Sem indicar qual via escolherá, o governador garantiu que o caso terá continuidade.

“Eu fico me perguntando qual será a decisão possível dessa representação: o TCU vai mandar o Estado executar o VLT, se o dinheiro é estadual? O TCE também foi representado pela Prefeitura de Cuiabá e julgou a ação improcedente. Então, quer dizer que o Tribunal que tem a competência de avaliar a aplicação do recurso público dos mato-grossenses disse que a escolha do Governo [pelo BRT] foi adequada, aí vem o TCU impor que o Estado gaste o seu dinheiro numa obra que está demonstrada, perante seu Tribunal de Contas, que é inviável? Essa é a pergunta que fica. Muito estranho”, completou Rogerio Gallo.
 
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